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Em especial, as ind\u00fastria mineira e metal\u00fargica lucraram e se expandiram enormemente durante a [[primeira guerra mundial]], fornecendo insumos a ambos os lados. Entretanto, os resultados desse crescimento n\u00e3o se refletiram em mudan\u00e7as nas condi\u00e7\u00f5es sociais. A agricultura, sobretudo na [[Andaluzia]], continuou em m\u00e3os de latifundi\u00e1rios, que deixavam grandes extens\u00f5es de terra sem cultivar. Somava-se a isto a presen\u00e7a forte da [[Igreja Cat\u00f3lica]], que se opunha \u00e0s reformas sociais e se alinhava aos interesses da elite agr\u00e1ria. Finalmente, a [[monarquia]] espanhola se apoiava no poder militar para manter o seu regime. O fim da monarquia e o advento da rep\u00fablica ([[1931]]) nada mudou nesta configura\u00e7\u00e3o pol\u00edtica b\u00e1sica, com o agravante de que esses setores se mantiveram monarquistas e tentativas de golpe se tornaram constantes.\n\nJunto com o crescimento da economia, houve o crescimento do movimento oper\u00e1rio. Ap\u00f3s a funda\u00e7\u00e3o do primeira sociedade oper\u00e1ria em [[Barcelona]] ([[1840]]), o movimento cresce e se espalha pelo pa\u00eds. Desde o in\u00edcio, e principalmente na [[Catalunha]], que \u00e9 a principal regi\u00e3o industrial da [[Espanha]], o [[anarquismo]] cria raiz e \u00e9 a tend\u00eancia pol\u00edtica mais popular entre os oper\u00e1rios. A principal confedera\u00e7\u00e3o sindical, a [[CNT (sindicato)|CNT]] (''Confederaci\u00f3n Nacional del Trabajo''), sob influ\u00eancia [[anarco-sindicalismo|anarco-sindicalista]], se recusa a participar da pol\u00edtica partid\u00e1ria. Os trabalhadores nela organizados a controlam em regime de [[democracia direta]]. Nenhum cargo \u00e9 pago. Os sindicatos, al\u00e9m de usar a [[a\u00e7\u00e3o direta]] como meio para defender os interesses dos trabalhadores, criam escolas e v\u00e1rias atividades educativas, que procuram suprir a inexist\u00eancia de uma educa\u00e7\u00e3o p\u00fablica estatal, mas tamb\u00e9m divulgar os valores e pr\u00e1ticas anarquistas.\n\n==A Comuna das Ast\u00farias==\n\nA '''Comuna das Ast\u00farias''' foi um evento premonit\u00f3rio do que viria a ocorrer dois anos depois. Em [[5 de Outubro]] de [[1934]], uma insurrei\u00e7\u00e3o conjunta dos socialistas ([[UGT]]) e dos anarquistas ([[CNT (sindicato)|CNT]]) contra o governo de direita fracassou em todo o territ\u00f3rio espanhol, exceto nas [[Ast\u00farias]]. Nessa regi\u00e3o, os trabalhadores da CNT e UGT haviam trabalhado juntos, numa colabora\u00e7\u00e3o que foi realizada muito mais pelas bases do que pelas lideran\u00e7as de cada organiza\u00e7\u00e3o. Em [[Gijon]], barricadas foram constru\u00eddas imediatamente. Os mineiros de Oviedo acorreram \u00e0 defesa da capital. A f\u00e1brica de armas caiu em m\u00e3os dos oper\u00e1rios. As ind\u00fastrias metal\u00fargicas trabalharam dia e noite para fabricar mais armas. Entretanto, a cidade j\u00e1 havia sido cercada pelas tropas marroquinas de [[Francisco Franco|Franco]]. A cidade resistiu at\u00e9 [[18 de Outubro]], e durante o per\u00edodo de combates, [[conselhos oper\u00e1rios]] foram respons\u00e1veis pela organiza\u00e7\u00e3o da resist\u00eancia.\n\n==A elei\u00e7\u00e3o da Frente Popular==\n\nOs conflitos ocorridos nos anos precedentes levaram 30.000 militantes \u00e0 pris\u00e3o. Para avaliar-se o tamanho da cifra, vale lembrar que o ex\u00e9rcito regular espanhol dispunha do mesmo n\u00famero de pra\u00e7as. A distribui\u00e7\u00e3o de for\u00e7a pol\u00edtica, segundo o Ministro do Interior espanhol, estava assim dividida nos primeiros meses de [[1936]]:\n\n===Esquerda===\n*[[CNT (sindicato)|CNT]] - 1.577.000 militantes\n*[[UGT]] - 1.447.000 militantes\n*Comunistas - 133.000 militantes\n\n===Direita===\n*Afilia\u00e7\u00f5es v\u00e1rias - 549.000 militantes\n*For\u00e7as armadas - 20 a 30.000 pra\u00e7as\n*Falange - 50.000 militantes\n*Igreja - 50.000 padres e monjes\n\nAs elei\u00e7\u00f5es se aproximavam. A direita estava conspirando abertamente, e caso perdesse a elei\u00e7\u00e3o, estava disposta a tomar o poder atrav\u00e9s de um golpe militar. Sob esta realidade, a [[CNT (sindicato)|CNT]] realizou um congresso em [[Sarago\u00e7a]], onde a opini\u00e3o do grupo [[Nosotros]] prevaleceu. [[Buenaventura Durruti|Durruti]] afirmou que a despeito do resultado das elei\u00e7\u00f5es, a classe trabalhadora seria for\u00e7ada a lutar contra o [[fascismo]] nas ruas, \u00e0 bala. Por esta raz\u00e3o, pela primeira vez em sua hist\u00f3ria, os anarquistas n\u00e3o fizeram propaganda pela absten\u00e7\u00e3o ao voto, pois teriam mais chances de vit\u00f3ria lutando contra um golpe militar do que contra um governo estabelecido.\n\nEntretanto, nem por isso os espanh\u00f3is confiaram no governo de esquerda rec\u00e9m eleito. Muitos latifundi\u00e1rios fugiram para o exterior, abandonando suas terras. Muitos dos que ficaram, se recusavam a recontratar trabalhadores despedidos ilegalmente. Neste contexto, terras come\u00e7aram a ser ocupadas pelos camponeses, e em muitas localidades, a cultivaram coletivamente. Essas expropria\u00e7\u00f5es ocorreram por iniciativa dos pr\u00f3prios camponeses, inclusive filiados \u00e0 [[UGT]], em Cenicientos, [[M\u00farcia]], [[Salamanca]], [[C\u00e1ceres]], [[Badajoz]], e numa tal velocidade que o governo, temendo provocar uma revolta ainda maior, decidiu enviar \u00e0s ocupa\u00e7\u00f5es engenheiros agr\u00f4nomos ao inv\u00e9s de soldados.\n\nCom a imin\u00eancia do golpe de Estado, as tens\u00f5es entre Igreja e trabalhadores aumentou. A Igreja incitava \u00e0 viol\u00eancia armada. Armas foram encontradas em sacristias. Igrejas foram queimadas.\n\nAp\u00f3s a vit\u00f3ria da Frente Popular, a coaliz\u00e3o de esquerda, as ocupa\u00e7\u00f5es e greves se multiplicaram. Com a fuga de muitos capitalistas, empresas come\u00e7aram a ser \"coletivizadas\", isto \u00e9, a aus\u00eancia do patr\u00e3o era resolvida com o recurso \u00e0 [[autogest\u00e3o]]. Os pr\u00f3prios trabalhadores se organizavam em [[democracia direta]] para gerir as empresas. Isto n\u00e3o fazia parte do programa da Frente Popular, muito pelo contr\u00e1rio. Tudo isto foi feito por iniciativa dos pr\u00f3prios trabalhadores, \u00e0 revelia do governo. Outro fator importante, \u00e9 que uma onda grevista e de ocupa\u00e7\u00f5es de f\u00e1bricas estava atingindo a [[Fran\u00e7a]] no mesmo per\u00edodo, e os espanh\u00f3is tinham conhecimento disso.\n\n==19 de Julho==\n\nNo dia [[18 de Julho]] de [[1936]] come\u00e7ou o golpe militar, no [[Marrocos]], em [[C\u00f3rdoba]] e em [[Sevilha]]. Na madrugada de [[19 de Julho]], os militares foram surpreendidos pela resist\u00eancia popular em [[Barcelona]]. Na semana anterior, depois que o governo se recusou a reconhecer a imin\u00eancia de um golpe e a armar a popula\u00e7\u00e3o, o Sindicato de Trabalhadores em Transportes localizou e tomou posse de armas encontradas em navios estacionados no porto. Na noite do dia 18, j\u00e1 haviam patrulhas de trabalhadores circulando na cidade, em carros marcados com a sigla [[CNT (sindicato)|CNT]]-FAI. Carteiras sindicais eram usadas como salvo-conduto. Ao amanhecer os confrontos entre ex\u00e9rcito e trabalhadores j\u00e1 haviam come\u00e7ado, e o governo se recusava a fornecer armas a uma multid\u00e3o que havia se aglomerado em frente ao pal\u00e1cio de governo. Finalmente, um dos guardas de assalto (policial) entregou sua arma a um trabalhador. Outros fizeram o mesmo.\n\nOs combates duraram at\u00e9 a manh\u00e3 do dia 20. Entretanto, o dia 19 f\u00f4ra suficiente para desorganizar toda a hierarquia estatal. Com o governo hesitando e os militares rebeldes atacando, muitos soldados e guardas de assalto se juntaram aos trabalhadores para lutar a seu lado e impedir o golpe. Com a vit\u00f3ria do dia 20, parte do aparato policial estava derrotado (golpistas), e a outra parte j\u00e1 era indisting\u00fc\u00edvel dos militantes revolucion\u00e1rios.\n\n==A Revolu\u00e7\u00e3o==\n\nDurante os combates, cl\u00e9rigos participaram ativamente em favor dos militares golpistas, atirando nas pessoas do alto de suas igrejas. No dia 20, igrejas foram queimadas. De fato, at\u00e9 dinheiro foi queimado. Os ataques foram direcionados aos s\u00edmbolos da antiga sociedade, que deveria ser substitu\u00edda por outra, com outros valores. As \"coletiviza\u00e7\u00f5es\" se universalizaram, e praticamente toda a economia de [[Barcelona]] caiu em m\u00e3os dos sindicatos. Restaurantes p\u00fablicos, instalados nos hot\u00e9is para alimentar os combatentes durante a resist\u00eancia ao golpe, permaneceram abertos ao povo. Os hospitais foram os primeiros a se [[autogest\u00e3o|autogerirem]], seguidos das padarias, ind\u00fastrias farmac\u00eauticas, campo, ind\u00fastrias metal\u00fargicas, companhias mar\u00edtimas, estradas de ferro, bondes e \u00f4nibus. [[Conselhos oper\u00e1rios]] foram organizados para coordenar tudo, de mil\u00edcias a cabeleireiros.\n\nO exemplo dos cabeleireiros ajuda a ilustrar o que estava ocorrendo na economia: antes da Revolu\u00e7\u00e3o, haviam muitas barbearias pequenas, muitos desempregados, e os que estavam empregados trabalhavam longas horas por dia. Ap\u00f3s terem tomado posse das barbearias, os cabeleireiros decidiram fechar v\u00e1rias delas, reduzindo a competi\u00e7\u00e3o entre locais pr\u00f3ximos. Al\u00e9m disso, todos os barbeiros foram admitidos, resultando na diminui\u00e7\u00e3o das horas de trabalho para cada indiv\u00edduo. Como o lucro deixou de ser subtra\u00eddo pelo patr\u00e3o, eles passaram a receber mais, e a poder reinvestir em seus instrumentos de trabalho, melhorando o atendimento.\n\nJimenez de la Beraza, um coronel de artilharia, assombrado com essas mudan\u00e7as, teria dito: \"De um ponto de vista militar existia um caos assustador, mas o que importava \u00e9 que o caos funcionava\", e teria aconselhado a n\u00e3o perturb\u00e1-lo, \"porque ele encontraria seu pr\u00f3prio equil\u00edbrio e organiza\u00e7\u00e3o em si pr\u00f3prio.\"\n\nMil\u00edcias revolucion\u00e1rias foram organizadas para avan\u00e7ar at\u00e9 [[Sarago\u00e7a]], que havia ca\u00eddo em m\u00e3os dos rebeldes, e estas tamb\u00e9m se organizaram em [[democracia direta]]. Elas foram formadas a partir de apelos p\u00fablicos (ningu\u00e9m foi obrigado); os \"comandantes\" (chamados de ''delegados'') eram eleitos pelos pr\u00f3prios milicianos, e seu mandato poderia ser cancelado a qualquer momento, se estes perdessem a confian\u00e7a de seus \"subordinados\". A disciplina era livremente aceita. \"N\u00f3s o seguimos porque ele se comporta bem. Se ele mudasse, n\u00f3s perder\u00edamos o respeito e o deixar\u00edamos\". Para evitar a ociosidade, milicianos eram enviados para ajudar na colheita, quando n\u00e3o eram necess\u00e1rios no ''front''. Isto tamb\u00e9m ajudava-os a criar v\u00ednculos com as popula\u00e7\u00f5es que estava defendendo.\n\nHomens e mulheres participaram das mil\u00edcias, sem distin\u00e7\u00f5es de sexo. Mulheres passaram a freq\u00fcentar lugares p\u00fablicos antes vedados a elas. Os hospitais passaram a fazer abortos. Mulheres come\u00e7aram a ser treinadas para conduzir bondes.\n\nNo campo, as mundan\u00e7as foram ainda mais evidentes: \"Eles queimaram todos os santos. Deus foi jogado fora, e como Deus n\u00e3o existe mais, a assembl\u00e9ia decidiu substituir a palavra 'adeus' (''adi\u00f3s'') por 'sa\u00fade' (''salud''). Na igreja n\u00f3s instalamos a cooperativa de produtos agr\u00edcolas, e como tudo \u00e9 coletivizado [gratuito], todo mundo usa a cooperativa.\" De fato, em v\u00e1rias localidades o dinheiro foi abolido ou substitu\u00eddo por cupons de consumo. O objetivo era tornar gratuito tudo que fosse poss\u00edvel, e racionar o que n\u00e3o fosse, de forma que ningu\u00e9m pudesse, por exemplo, adquirir sapatos novos toda a semana, mas que tivesse acesso a um par novo quando precisasse. Essas mudan\u00e7as eram decididas pelo pr\u00f3prio povo do lugar, jamais impostas de fora. Todas as correntes pol\u00edticas participavam das assembl\u00e9ias nos vilarejos, e as fun\u00e7\u00f5es eram delegadas de acordo com a conduta passada de cada um, n\u00e3o importando sua afilia\u00e7\u00e3o pol\u00edtica anterior.\n\n==Morte da Revolu\u00e7\u00e3o==\n\nAs decis\u00f5es do congresso da [[CNT (sindicato)|CNT]] em [[Sarago\u00e7a]], em [[1936]], recomendavam que a confedera\u00e7\u00e3o sindical colaborasse com os outros partidos para derrotar o fascismo e realizar a Revolu\u00e7\u00e3o. Enquanto alguns anarquistas, como [[Buenaventura Durruti|Durruti]], acreditavam que a Revolu\u00e7\u00e3o fosse a \u00fanica forma de derrotar o fascismo, outros, como [[Juan Garc\u00eda Oliver|Garc\u00eda Oliver]], colocaram a \u00eanfase na colabora\u00e7\u00e3o. Formado no dia [[20 de Julho]], o [[Comit\u00ea de Mil\u00edcias Antifascistas]] era um \u00f3rg\u00e3o colegiado que contava com representantes de todas as agremia\u00e7\u00f5es pol\u00edticas e sindicais de import\u00e2ncia na Espanha, e que de fato constitu\u00eda um governo paralelo. Este comit\u00ea n\u00e3o seria capaz de impedir a Revolu\u00e7\u00e3o, mas com o objetivo declarado de obter o apoio b\u00e9lico das democracias burguesas ocidentais e da [[URSS]], procurou n\u00e3o incentiv\u00e1-la e mesmo fre\u00e1-la. Por sua iniciativa, um ex\u00e9rcito regular foi treinado, e almejou-se substituir as mil\u00edcias por este; armamentos ficaram cada vez mais escassos para as mil\u00edcias; proibiu-se que mulheres participassem das mil\u00edcias armadas; persegui\u00e7\u00f5es e assassinatos pol\u00edticos ocorreram, principalmente contra o [[POUM]], mas tamb\u00e9m contra anarquistas; e especialmente, evitou-se divulgar no exterior as mudan\u00e7as que haviam ocorrido, para n\u00e3o assustar os governos estrangeiros.\n\nEssa pol\u00edtica n\u00e3o resultou em nenhum benef\u00edcio pr\u00e1tico. As pot\u00eancias ocidentais n\u00e3o apoiaram a rep\u00fablica espanhola, e a [[URSS]] vendeu pouco armamento em troca do tesouro nacional e maior influ\u00eancia para o partido comunista espanhol, que era diminuto. J\u00e1 os golpistas receberam armamento, conselheiros militares e at\u00e9 tropas alem\u00e3s e italianas. A guerra durou at\u00e9 [[1 de Abril]] de [[1939]], e a Revolu\u00e7\u00e3o foi esmagada militarmente.\n\n==Refer\u00eancias==\n\n*Paz, Abel (1976). Durruti: The People Armed. Montreal: Black Rose Books.\n*[[George Orwell|Orwell, George]] (1938). [http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/naespanha.pdf Lutando na Espanha]\n\n[[categoria:Hist\u00f3ria do Anarquismo]]\n[[categoria:Revolu\u00e7\u00f5es]]\n\n[[da:Den Spanske Borgerkrig]]\n[[de:Spanischer B\u00fcrgerkrieg]]\n[[en:Spanish Revolution]]\n[[eo:Hispana Revolucio (1936)]]\n[[es:Revoluci\u00f3n Espa\u00f1ola de 1936]]\n[[fr:R\u00e9volution espagnole]]\n[[it:la Rivoluzione spagnola (1936-39)]]\n[[pl:Rewolucja Hiszpa\u0144ska (1936-1939)]]\n[[sv:Spanska revolutionen]]"
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