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Liberdade/Estudo Pesquisa
 
O pensamento de Assis Chateaubriand
 
Artigos publicados em 1946
 
Volume23 pg630
 
A era da eletricidade
 
Públicado em 8 de aagosto de 1946
 
 
São Paulo, Guarujá,5_ Enquanto na Constituinte brasileira se formam grupos parlamentares de homens que patejam na lama de soluções elementares para redenção econômica do Brasil, soluições que nos levantem do quadro de miséria em que nos atolamos_ na Argentina e no Uruguai, comissões técnicas dos dois países se reúnemneste momento para decidir sobre o inicío das obras de aproveitamento hidroelétrico das corredeiras de Salto Grande sobre o nosso rio Uruguai. Por outras palavras, nossos laboriosos e inteligentes vizinhos do Prat pensam em termos de eletrificação, de criação de parques de energia que proporcionem força abundante e barata ao país.
 
Qual é a réplica que lhe mandamos daqui? Duas dúzias e meia de bobos alegres de indivíduos bisonhos, incultos, de visão paroquial sobre o futuro do Brasil, cuidando no Parlamento, de estorvar a expansão da eletricidade nos países que não têm o combustivel negro, faz o papel desse.
 
Logo, perturbar o aproveitamento das nossas quedas d'água em energia, quer dizer simplesmente atrasar o Brasil.
 
A filosofia dos bororós que estão no Congresso significa apenas isto:"brasileiros e estrangeiros que pretendeis aplicar vossas economias em empresas de eletricidade, sabeis de antem~]ao que aqui se acha o Estado, armado pela Constituição federal, para vos confiscar segundo um método draconiano". Quem ousará colocar um cruzeiro mais em compahias de utilidade pública, tendo a certeza prévia que pode ser deapropriado amanhã por 20 contra o preço de uma instalação que lhe custou 80, reduzido o cruzeiro de hoje ao mil réis de há duas década?
 
Deputados gaúchos com uma insensatez de causar piedade, cerram fileiras ao lado do malaio pernambucano, para coibir a expansão de novs fontes de energia hidroelétrica no Brasil. O que todos quisérmos ver erra o nosso Rio Grande moblizado, do PSD à UDN, para exigir do general Dutra o inicío imediato das obras de eletificação que o sre. Hildebrando de Góes delineou nas linhas majestosas em que sabe trabalhar e também coser-se oestupendo realizador do ssaneamento da baixada fluminense. Em nenhuma da hostes ouvimos o clamor da terra gaúcha na ãnsia da fecundação do seu progresso.Em compensação, mochos tristes piam o canto fúnebre docusto histórico que, se aprovado for pelo plenário, significa a morte da iniciativa privada no campo da eletricidade, seja de capital autóctones, seja de capitais estrangeiros.
 
Quando de Porto Alegre tem pena do atraso Rio Grande. E logo pergunta: como será possível que uma aregião beneficiada pela natureza com tantos rios pulando da serra, aptos para serem represados e suas águas transformadas em energias não tem nem 20 mil cavalos de força? O último vilarejo de Kansas ou Kentucky dispõe mais dez vezes de energia que o distrito de Porto Alegre, onde residem mais de 500,000 almas, porque só a capital tem 300mil. Pasmem os gaúchos do que lhes vou dizer: No espaço de 30 anos que medeia do inicío da aoutra guerra mundial para o término da segunda, o Rio Grande viveu quase que da exploração do mesmo parque de indústrias. Não progredio nem sofrivelmente. As indústrias Klabin S.A., no Paraá, só para fábrica de papel e celulose, montaram uma central elétrica que tem uma vez e meia mais força que a central de Porto Alegre. Isto porque governaram o Rio Grande, durante 35 anos, homens que não tinham sombra da mentalidade de eletrificação. Eram aldeões bisonhos,como os srs, Borges de Medeiros e Getúlo VArgas, irredutiveis a toda idéia do progresso humano, baseado no crescimento industrial.
 
Em 1944, como eu pensva, no Rio Grande, quando dialogava na cas de campo de Adolfo Berle, em Washington, com este famoso economisra americano! Mostrava-me o futuro embaixador do Brasil as encomendas copiosas de equipamentos elétricos que o Soviete, por intermédio do Departamento de Estado, mandava para serem passadas à General Eletric e a Westinghouse.
 
"Po que o Brasil não nos remete logo os seus pedidos? Ínterrogava Bele. Vocês estão perdendo um tempo precioso. Já fizemos sentir ao seu governo que é indispensável preparr logo os planos futuros do Brasil, nocampo dos equipamentos pesados. Até agora da América Latina, só o Chile enviou-nos seus pedidos. Se os senhores não se anteciparem haverão de ver-nos trabalhando oito e dez anos para a Rússia, a Inglaterra, a Índia, o Chile, o México antes da fábricas americanas pensasrem empegasr nas oedens que seu governo nos depachará, amanhã, na cauda dos outros".
 
Ao chegar dos Estados Unidos dei conhecimento às autoridades competentes da curiosa sugestão do sr Adolfo Berle. Permitiu-se o assistente do subsecretário de Estado falar-nos como advogado do Brasil que ele foi em todo momentos, antes de ser embaixador e como embaixador junto ao governo brsileiro. Que pedidos em 44 não poderíam ter feito com destino à eletrificação de Porto Alegre para avamento em três ou quatro anos! Cruzaram-se os braços e , agora, os salvados da ditadura estão no Parlamento ousando ainda complicar mais a vida do País no domínio da exploração de suas reservas de força hidroelétrica. Ainda bem que o Rio Grande se redime dos caudatários idiotas que ali encontraram as doutrinas xenófobas de marroeiros do Nordeste através da clarividência de um líder da cultura e do espírito europeu do sr. Sousa Costa. Na hora em que deputados gaúchos se comprazem em somar com a fina flor da bisonhice nordestina e mineira para barrar a entrada de imigrantes se de capitais no país, ergue-se o sagaz líder do P.S.D., na Continuidade para mostrar que a sua província não fala pela boca de energúmenos, sequazes do botocudo ex-secretário da Justiça da ditadura. Se o sr. Sousa Costa já fora proclamado há dez anos, nesta coluna como uma das vocações perfeitas de parlamentar que possuímos, agora brandindo a clava da inteligência no pêlo dos paspalhões, que envergonham a cultura brasileira, a "africanada" da lei malaia o encontrou, de lança em riste, para nos ajudar a destroçá-la. Estudem-se os anais secretos da ditadura, e juntos, não perpetram calamidades muito maiores contra o Brasil, o fato se deve à lucidez e à suave resistência do sr. Sousa Costa. Ele era o europeu contra os bárbaros saídos da furnas da ignorância.
 
A força qu a Argentina e o Uruguai se propõem a captar em Salto Grande é quivalente a bilhõoes e 500milhões de Kwa anuais, ou seja 1milhão e 800mil toneladas de carvão. Esse volume de energia represnta muito mais do que toda a hulha presentemente importada pela Argentina e o Uruguai. Tal o ativo de força elétrica com que a Argentina se prepara a fim de intencificar a sua industrialização. Observe-se o contraste entre a política de eletrificação argentina e a dos nossos pobres chineses do critério do "custo Hisstórico" e dos botes da desapropriação que vinham preparados do texto constitucional. Estamos aqui marcando passo, em Bizâncio, ao passo que Buenos Aires caminha para Pisttsburge o Ruhr.
 
Já escrefi várias vezes que a França e a Itália não se jogaram nos braços do comunismo, porque os Estados Unidos e a Grã-Bretanha as abasteceram de carvão. Desde 1945, sesses dois países juntos ceceberam perto de 2milhões de tonelads de hulha inglesa e norte-americana. E com isso vivem. E com isso entram no período de recuperaçãodas suas indússtrias, não se tornando, assim, presa dos extremistas.
 
Queé o carvão? É para o progresso social  que o pão é para p prgnismo humano. O Brasil não tendo quase carvão, e extraindo um carvão de qualidade inferior riquísssimo de cinzas e pobre de calorias,  o seu combustível reside na força hidroelétrica. Cada métro cubico d'água nossa que lola para o Atlântico, sem passar por uma turbina, é um quilowatt de energia perdido para nossa civilização. Assim, para que o brasil aspire a tornar-se uma grande Nação moderna só tem um itinerário a trilhar: é converter o mais possível suas águas correntes em forças elétrica. Deveremos mandar buscar dinheiro e técnicos até na China e na Groenlândia, contanto que dinamizemos a energia latente dos nossos rios.
 
Nação primária, sem agricultura mecanizada, com uma lavoura fundada ainda na enxada, como uma indústria leve e rudimetaríssima a váriosrespeitos e tudo, manufaturas, porque agrícola, pecuária, sem técnica sem organização adequada ignoramos o papel do combustível na vida do homem contemporâneo. Esse elemento caionador da energia humana tanto pode se a água como o carvão, sendo aliás, o carvão, uma riqueza muito superior à água. É fato que o chamado "pão negro" representa um fator de progresso muito mais denso do que a força hidroelétrica. Porque ele caminha indefinidamente, vai a todas as partes da superfície do globo sejam líquidas sejam líquidas ou sólidas promovendo a energia e, portanto, a vida e a riqueza.
 
O aproveitamento e a expansão da força hidroelétrica são muito mais limitados. Chega até certo limite e, quanto mais se estica mais ela diminui, menos aproveitável se torna pelo que se perde em estendê-la e pelo que se despende em linhas de transmissão, tornando-a ao cabo de certa distãncia atieconômica.
 
O Carvão é para o progresso material da civilização dos nossos dias o que o pão de trigo é para o estômago humano. Significa um produto,donde se desentranha quase tudo o que constitui o quasdro de um povo civilizado. Trigo e carvão eis o binômio da grandeza de povos como Grã-Bretanha, os Estados Unidos, o Canadá, a russia e a Alemanha. O japonês substitui o trigo pela soja que é mu feijão ainda mais rico que o nosso feijã omulatinho ou preto. Costumam dizer os ingleses de si mesmossss: temos dois pilares: o combustível das nossas minas e o cárater do nosso homem.
 
Escrevi desde 1940 que a guerra continuaria rugindo feroz e iracunda entre os povos que tinham carvão no seu subsolo, ou que o possuíam em colônias ou território dominados pela suas armas com transportes marítimos defendidos pela sua esquadra e sua aviação. Foi o que aconteceu.
 
Quem não tinha carvão sucumbio logo no primeiro embate. A Itália nunca se teria conservado de pé o tempo que prolongou com sua resistência, se não fosse a Alemanha.  Foi o Reich quem suportou todo o peso da defesa do solo da península, desde o norte da África, onde se decidia a srte da Itália,até a Sicília e o Ãnzio. A Itália era até 1940 uma colonia da Grã-Bretanha, porque era o Reino Unido quem a supria precipuamente de carvão e petrólio.
 
O ero de Mussolini foram suas fumaças de imperialismo, com um país que, para movimentar indússtria bélica, esquadra e aviação de guerra, crecisava da hulha, do óleo e da gasolina dos inimigos. Foi a ignorância medular do Duce acerca do fato combustível na guerra que o levou a trocar uma fecunda aliança com a Inglaterra e os Estados Unidos por um irracional e suicida entendimento com a Alemanha.
 
A pedra angular do crescimento brasileiro reside no aproveitamento do seu capital fabiloso de energia hidroelética que, como provou há pouco o genial Bellinsgs para nossa fortuna,se estende próximo do litoral, ao longo dos espigões da Serra do Mar, entre o Espírito Santo e o Rio Grande. A ligação de tutelar do Brasil, se este País não tivesse uma elite de toupeiras que tomam a sério alarvares da boçalidade de Luiz Carlos Prestes e Agamenon Magalhães.
 
È preciso não demorar um dia mais no início da execução do plano Hildebrando de Góes no Rio Grande, e com uma campanha privada de governo do Estado ou federal. Vamos terminar o reino africano da estupidez, onde até hoje ponificaram cretinos e palhaços, que só fizeram atrasar o Brasil. A era da eletricidade aí está aberta para nós.--[[Usuário:KIko58|KIko58]] 06h27min de 16 de Abril de 2009 (UTC)
 

Latest revision as of 04:30, 23 Agosto 2012

thumb|250px|left|Bandeira Anarco-queer Anarco-queer é uma vertente do anarquismo surgida na segunda metade do século XX a partir da ação e conjunção de diferentes grupos gays, lésbicas e bissexuais libertários. Tem como foco político, não a obtenção de direitos junto ao estado como os movimentos LGBT reformistas, mas a contraposição à heteronormatividade e a libertação sexual como fator necessário para outras formas de libertação.

O Anarco-queer enquanto um movimento tem base fundacional as reflexões de Michel Foucault sobre a História da sexualidade.

Veja também[editar]

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