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Capitalismo

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Capitalismo
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O Capitalismo é um sistema sócio-econômico, político e social adotado pela grande maioria dos países e das sociedades humanas, onde possuem propriedades privadas dos meios de produção, no qual os agentes econômicos (empresários), proprietários dos meios de produção permitem que esta produção seja comercializada num mercado, onde as transações são de natureza monetária.

O sistema capitalista é um sistema que separa capital de trabalho e cujas relações são de dominação e exploração. Para que haja dominação e exploração é necessário que o trabalho e o capital estejam separados. No momento em que a pessoa trabalha no que é dela, não existe mais capitalismo. Comumente definido como um sistema de organização de sociedade baseado na propriedade privada dos meios de produção e propriedade intelectual, e na liberdade de contrato sobre estes bens (livre-mercado). As pessoas quando sujeitas a estas condições, com o intuito de satisfazer seus desejos e necessidades, tendem espontaneamente a dirigir seus esforços no sentido de acumular capital, o qual é então usado como moeda de troca a fim de adquirir os serviços e produtos desejados. Como se percebe, o nome veio a calhar, pois informa diretamente uma das principais características imanentes, que é o acúmulo de capital (embora nenhum indivíduo seja obrigado legalmente a acumulá-lo). O capital, por sua vez, pode ser adquirido, expandido basicamente pelo trabalho produtivo e o comércio, mas como o primeiro também pode se enquadrar na classificação de comércio, a rigor e em última instância, o acúmulo se dá pelo comércio voluntário. O capitalismo, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades, devido ao seguinte argumento central: cada indivíduo, por depender basicamente do seu próprio esforço, por ter direito a acumular e desfrutar dos produtos gerados por este esforço, por ter de assumir e colocar em risco seu próprio patrimônio é altamente motivado a utilizar seus recursos (materiais e intelectuais) da melhor forma (mais eficiente) possível, e a melhor possível é a que gera maior riqueza para a sociedade, já que os indivíduos dependem de transações voluntárias.

Etimologia[editar]

A palavra capital vem do latim capitalis, que vem do proto-indo-europeu kaput, que quer dizer "cabeça", em referência às cabeças de gado, como era medida a riqueza nos tempos antigos. A conexão léxica entre o comércio de gado e a economia pode ser vista em nomes de várias moedas e palavras que dizem respeito ao dinheiro: O primeiro uso da palavra Kapitalist foi em 1848 no Manifesto Comunista de Marx e Engels; porém, a palavra Kapitalismus, que é "capitalismo" em alemão, não foi usada. O primeiro uso da palavra capitalismo é dedicado ao romancista Thackeray, em 1854, com a qual quis dizer "posse de grandes quantidades de capital", e não referir-se a um sistema de produção. Em 1867, Proudhon usou o termo capitalista para referir-se a possuidores de capital, e Marx e Engels referiam-se à "forma de produção baseada em capital" ("kapitalistische Produktionsform") e, no Das Kapital, "Kapitalist" (um possuidor privado de capital).

Nenhum deles, porém, usou os termos em alusão ao significado atual das palavras. A primeira pessoa que assim o fez, porém, de uma forma impactante foi Werner Sombart em seu Capitalismo Moderno, de 1902. Max Weber, um amigo próximo e colega de Sombart, usou o termo em sua obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de 1904.

História do Capitalismo[editar]

thumb|left|Ilustração da troca de mercadorias O capitalismo moderno e, segundo muitos economistas, mais próximo do ideal, começa com a Revolução Industrial e as chamadas revoluções "burguesas", marcadamente a Revolução Gloriosa inglesa, a Independência dos EUA e a Revolução Francesa. Certos autores, como Braudel, defendem, no entanto, que o capitalismo remonta à expansão da economia-mundo durante o Renascimento.

A propriedade privada já existia nas tribos judaicas. A Torá apresenta diversos exemplos. Os regimes teocráticos, por outro lado, seguiam um modelo mais próximo do feudal, com todas as terras pertencentes ao rei, e os seus súditos trabalhando nelas. O Código de Hamurabi também apresenta evidências da instituição da propriedade privada, o que faz crer que a existência de propriedade privada se confunde com a própria história.

Na pré-história as pessoas comumente viviam em pequenas tribos nômades de caçadores e coletores e não desenvolveram a instituição da propriedade privada, porque todos se conheciam e formavam laços de confiança. Contudo, existiam distinções de propriedade entre as várias tribos.

Com o crescimento populacional, o desenvolvimento da agricultura, a criação das cidades e o aumento da divisão de trabalho, os seres humanos passaram a viver em sociedades maiores, nas quais era necessária uma organização da produção por relações interpessoais envolvendo muitas pessoas. Com isso foram elaboradas leis para reger as relações interpessoais entre pessoas que não se conheciam.

Posteriormente, com o desenvolvimento dos transportes terrestres e marítimos, e sedentarização das populações, houve o advento do comércio internacional. As principais nações comerciantes eram as cidades-estado gregas, com destaque a Atenas durante os séculos V e IV a.c. — foi nesta cidade que o primeiro sistema bancário foi inventado. Contudo, a existência de um grande número de escravos não permite-nos afirmar que eles desenvolveram a instituição da propriedade privada em um grau tão avançado quanto o do capitalismo moderno já que a escravidão é uma violação do direito de propriedade privada.

O Império Romano, por sua vez, era caracterizado pela liberdade relativa do comércio e da produção até o final do século III. A partir dessa data a implantação de controles de preços pelos imperadores suprimiu a liberdade econômica do Império. Segundo o historiador econômico Peter Termin, a economia do Império Romano tinha instituições capitalistas quase tão avançadas quanto as da Inglaterra no início da Revolução Industrial. Com o declínio e queda do Império Romano e invasões das tribos bárbaras, a organização social volta a tomar feições tribais, até a Baixa Idade Média.

O Feudalismo passava por uma grave crise decorrente da catástrofe demográfica causada pela epidemia da Peste negra (ou Peste Bubônica)que dizimou 35% da população européia e pela fome que assolava o velho continente. Já com o comércio reativado pelas cidades estado italianas, a Europa passou por um relativo desenvolvimento urbano e comercial e, conseqüentemente, as relações de produção capitalistas (voluntárias) aumentaram. Na Idade Moderna, a realeza expandiu seu poderio econômico e político através do mercantilismo e do absolutismo, doutrinas anticapitalistas. Dentre os defensores deste modelo político-econômico, temos os filósofos Jean Bodin ("os reis tinham o direito de impor leis aos súditos sem o consentimento deles"), Jacques Bossuet ("o rei está no trono por vontade de Deus") e Niccòlo Machiavelli ("a unidade política é fundamental para a grandeza de uma nação"). Com o Absolutismo e com o Mercantilismo, o Estado continuava a controlar a economia e a buscar colônias para adquirir metais (metalismo) através da exploração. Isso para garantir o enriquecimento da metrópole.

[[Ficheiro:Pennies.jpg|thumb|right|250px|A propriedade privada e a liberdade de contrato são a base do sistema capitalista.]]

No século XVI, surge a Escola de Salamanca, conjunto de idéias de teólogos espanhóis que deram as primeiras idéias de uma economia capitalista liberal. As idéias de propriedade privada como moralmente neutra já se encontravam no pensamento católico europeu desde Tomás de Aquino.

Mas foi somente com as revoluções liberais da Idade Moderna que o capitalismo se estabeleceu como sistema econômico predominante, pela primeira vez na história, nos países da Europa Ocidental. Algumas dessas revoluções foram a Revolução Inglesa (1640-60, Hill 1940), a Revolução Francesa (1789-1799, Soboul 1965) e a Independência dos EUA, que construíram o arcabouço institucional de suporte ao desenvolvimento capitalista. Assim começou a era do capitalismo moderno.

A partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial, causada pela implantação do capitalismo, inicia-se um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucro e acúmulo de capital. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia (principalmente a do privilégio de nascimento). Surgem as primeiras teorias econômicas modernas: a Economia Política e a ideologia que lhe corresponde, o liberalismo. Na Inglaterra, o escocês Adam Smith, um dos fundadores da primeira e adepto do segundo, publica a obra Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações

As Cinco Fases Do Capitalismo[editar]

  • Pré-capitalismo - (Não é uma fase) Período da economia mercantil, em que a produção se destina a trocas e não apenas a uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de seu trabalho, mas não seu trabalho. Os artesãos eram donos de suas oficinas, ferramentas e matéria-prima.
  • Capitalismo Comercial - Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.
  • Capitalismo Industrial - O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores.
  • Capitalismo financeiro - O sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades.
  • Capitalismo informacional - Fase atual. O capitalismo continua industrial e financeiro, mas sua característica principal é a importância do conhecimento.

Teoria capitalista[editar]

Algumas pessoas enfatizam a propriedade privada de capital como sendo a essência do capitalismo, ou enfatizam a importância de um mercado livre como mecanismo para o movimento e acumulação de capital, já que um livre mercado é uma consequência lógica da propriedade privada. Karl Marx (vale citar a sua principal obra, O capital em que ele mostra de forma explicita sua visão sobre o capitalismo), que é o maior crítico do capitalismo, o observa através da dinâmica da lutas de classes, incluindo aí a estrutura de estratificação d[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Ficheiro:Exemplo.jpg[[Ficheiro:Media:Exemplo.jpg<nowiki>Inserir texto não-formatado aqui<math>[Inserir fórmula aqui][[Título da ligação[[

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Muitas dessas teorias chamam a atenção para as diversas práticas econômicas que se tornaram institucionalizadas na Europa entre os séculos XVI e XIX, especialmente envolvendo o direito dos indivíduos e grupos de agir como "pessoas legais" (ou corporações) na compra e venda de bens, terra, mão-de-obra e moeda, em um mercado livre, apoiados por um Estado para o reforço dos direitos da propriedade privada, de forma totalmente diferente ao antigo sistema feudal de proteção e obrigações.

Devido à vagueza do termo, emergiram controvérsias quanto ao capitalismo. Em particular, há uma disputa entre o capitalismo ser um sistema real ou ideal, isto é, se ele já foi mesmo implementado em economias particulares ou se ainda não e, neste último caso, a que grau o capitalismo existe nessas economias. Sob um ponto de vista histórico, há uma discussão se o capitalismo é específico a uma época ou região geográfica particular ou se é um sistema universalmente válido, que pode existir através do tempo e do espaço. Alguns interpretam o capitalismo como um sistema puramente econômico; Marx, por sua vez, admite que o mesmo é um complexo de instituições político-econômicas que, por sua vez, determinará as relações sociais, éticas e culturais.

O capitalismo no século XX[editar]

No final do século XIX e início do século XX, época da Revolução Industrial, a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo de atividade econômica era ocupada por um grande número de empresas, normalmente pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia na economia, limitando-se apenas à manutenção e funcionamento do sistema.

A partir da Primeira Guerra Mundial, o capitalismo passou por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos, com enriquecimento alcançado com a venda de armas ao países combatentes da Guerra, passam a ocupar um lugar de destaque no mercado capitalista. Em alguns ramos de atividade, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser capitalismo monopolista de fato, essa transformação deu-se através de dois processos principais:

  • Várias empresas foram a falência, as maiores compraram a menores e outras se unificaram (surge a sociedade anônima). As grandes empresas passaram a controlar um ramo de atividade.
  • Com as grandes crises econômicas ocorridas principalmente entre 1929 e 1933 (Grande Depressão) o Estado passou a interferir na economia, exercendo influência decisiva em algumas atividades econômicas. Em alguns países o Estado passou a controlar os créditos, os preços, as exportações e importações, mas levando em conta os interesses das grandes corporações e dos países que ocupavam o centro do sistema.

O capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a intervalos. O período que as separam tornou-se progressivamente mais curto. O desemprego, as crises nos balanços de pagamentos, a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o aumento da concorrência entre os grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema capitalista.

O Consenso de Washington[editar]

Ao final do século XX, os Estados Unidos e a Inglaterra passaram a difundir a teoria neoliberal. Segundo esta teoria, para evitar futuras crises a receita seria privatizar empresas estatais que pudessem ser substituídas com vantagens pela iniciativa privada, aperto fiscal no sentido de zerar o déficit fiscal, controle da inflação, câmbio flutuante e superávitis em comércio exterior.

Esta política passou por dois grandes testes: a crise dos países asiáticos e a crise da Rússia, que foram controladas com o auxílio do FMI, não sem antes de destruir quase a metade de seus PIB's. Não sendo capazes, desta forma, de produzir uma recessão mundial.

Apesar desses avanços macroeconômicos, a pobreza e a desigualdade continua alta na América Latina. Cerca de uma em cada três pessoas (165 milhões no total) ainda vivem com menos de $2 por dia. Aproximadamente um terço da população não tem acesso à eletricidade e ao saneamento básico, estima-se ainda que 10 milhões de crianças sofram de mal-nutrição. Esses problemas não são, contudo, novos, a América Latina já era a região com maior desigualdade econômica do mundo na década de 1950, e continua a ser desde então, durante períodos de substituição da importação direcionadas pelo Estado e (subseqüentemente) liberalização orientada ao mercado. [1]

No consenso de Washington os Estados-Nação, em uma assembléia presidida pelos Estados Unidos, escolheram o Capitalismo como o sistema econômico legítimo da era Contemporânea, por melhor representar os interesses liberais das empresas junto do sistema de Governo. Este fato está intrinsecamente conectado ao avanço da Globalização, que é nada mais do que a expressão dos interesses da classe empresária dominante, melhor representada pelas multinacionais.

Século XXI[editar]

No final do século XX e início do século XXI, com o advento da globalização algumas empresas que exerciam monopólio funcional em nível regional, começaram a enfrentar concorrência global e pressões maiores para se tornar atores do mercado globalizado.

Em função desta concorrência passou a haver um período de grandes fusões, onde empresas de atuação regional se fundiram para enfrentar a concorrência global.

Houve também, em reação as fusões regionais, grandes aquisições, onde empresas globais adquiriram empresas regionais, como forma de entrar rapidamente em mercados regionais.

Capitalismo atual[editar]

Grandes empresas do mundo passaram a oferecer fortes benefícios a seus empregados, antecipando a ação de sindicatos e governos.

Benefícios tais como: redução de jornada de trabalho, participação nos lucros, ganhos por produtividade, salários acima da média do mercado, promoção à inovação, jornada de trabalho flexível, flexibilização de jornada para mulheres com filhos, participação societária para produtos inovadores desenvolvidos com sucesso, entre outros.

Ao contrário do princípio do capitalismo, quando se acreditava que a redução de custos com recursos humanos e sua conseqüente exploração, traria o maior lucro possível, passou a vigorar a tese de que seria desejável atrair os melhores profissionais do mercado e mantê-los tão motivados quanto possível e isto tornaria a empresa mais lucrativa. No entanto, o número de funcionários que se enquadram neste modelo é insignificante diante de toda a massa trabalhista mundial, que em sua maioria ainda trabalha em condições muito precárias.

O tratado de Veneza que abordou principalmente o investimento do Estado como empresa, foi bem visto pelos países de forma globalizada. Além de identificar a necessidade de progressão econômica da América Latina, ele defende o término do monopólio dentro de algumas cadeias, dentre elas: Indústria automobilística, alimentícia, da tecnologia da informação, da produção cafeeira, entre outros. A conclusão foi expandir a relação entre Estados que quase não se conectavam por uma abstinência cultural e criar vínculos fortalecidos pelo comércio direto e livre. Essa nova negociação tem como objetivo a igualdade de expansão e faz desse tratado um dos assuntos principais discutidos pela Organização das Nações Unidas.

Capitalismo natural[editar]

Também chamado capitalismo verde, é a teoria de que preservar o ambiente, ser socialmente responsável, interagir na comunidade em que se está inserido traz satisfação aos clientes, diferencia a empresa em relação a concorrência e por consequência amplia os lucros para os acionistas.

Há uma tendência para adoção deste modelo em grandes empresas ocidentais, desde que tais medidas não prejudiquem a economia global, independentemente do mal que a degradação ambiental possa causar ao planeta.

Capitalismo chinês[editar]

Alguns autores acreditam que a República Popular da China se tornou uma economia capitalista, sendo reconhecida por muitos estados (inclusive o Brasil) como uma economia de mercado - portanto, capitalista.

Ao contrário das outras economias capitalistas, principalmente as ocidentais - que utilizam o livre mercado com pouca intervenção do Estado na Economia, a não ser para funcionamento do sistema - a China possui uma política de forte intervenção na economia e grandes restrições ao capital estrangeiro e com parte de sua economia planificada, uma espécie de "capitalismo de Estado".


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Categoria:Ideologias econômicas
  1. Michael Read, "Forgotten Continent" (2007), page 156.