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Movimento Anarco Libertário

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O M.A.L. (Movimento Anarco-Libertário) é uma organização anarquista, baseada no apoio mútuo e autogestão. Foi fundado em 2008 no centro de Belo Horizonte, Minas Gerais, a nível municipal. Posteriormente, tentou se expandir para o estado de São Paulo com a fundação de um núcleo do Movimento Anarco Libertário em São José dos Campos (M.A.L-SJC), todavia não obteve sucesso. Em maio de 2010 a organização declarou o fim de suas atividades, retomando-as exatamente um ano depois, em maio de 2011.

O M.A.L. tem como objetivos a divulgação nacional e internacional do ideal anarquista, o aprimoramento e desenvolvimento das teorias e práticas anarquistas, a organização de eventos (como feiras de cultura libertária), manifestações, mutirões de conscientização popular, ação direta, e tem como meta final a revolução social.

Organização

A organização do M.A.L. adota um caráter horizontal, autogestionário e mutualista. Caracterizada como associação geral, onde cada ativista tem funções (levando em conta a postura não hierárquica do grupo) relevantes a de qualquer outro ativista, não há funções mais nem menos importantes a serem prestadas dentro do movimento. A responsabilidade com a organização é determinada pelo comprometimento, consciência e autodisciplina de cada ativista.

Antigas Iniciativas do M.A.L.

Conquistadores do Pão

Militantes que escrevem/lêem textos para posteriormente salva-los, estuda-los e divulga-los. O nome é uma adaptação do título da obra de Piotr Kropotkin, "A Conquista do Pão". Dá-se esse nome pela divulgação de idéias libertárias, que seus militantes julga importante para que se viva em uma sociedade autônoma, numa metáfora de "conquistar o pão" (conquistar a revolução

Antigo Grupo de Estudos Libertários

Criado para fortalecer a unidade teórica para base com ações práticas, o GEL foi projeto de formação política do M.A.L. Periodicamente seus membros, se reuniam e estudavam /debatiam sobre temas pré-definidos.

Antigo Jornal Informativo M.A.L.

O Jornal Informativo M.A.L. foi um jornal gratuito e mensal que teve como objetivo propagar o o ideal anarquista e informar seus leitores sobre as agitações classistas, a nível municipal, estadual, nacional e internacional, disponibilizando explicações sobre a ideologia, divulgando ações autônomas de cunho libertário e informações internas do grupo. A partir da 3ª edição, o jornal adotou o nome "Ler Para Lutar".

Ações realizadas

Ato anti-militarismo e anti-fascismo no dia 7 de Setembro de 2008

A primeira agitação organizada pelo M.A.L., o ato foi realizado pela manhã, no centro da capital de Minas Gerais, no cruzamento da Av. Afonso Pena com a Av. Amazonas, ao lado do tradicional desfile militar. Suas reivindicações eram básicas: repúdio ao nacionalismo, ao militarismo, fascismo e propagação dos ideais anarquistas. Cerca de 50 pessoas participaram do ato.

Ato nacional contra o MC'Donalds (e o norte imperialismo) no dia 2 de Outubro de 2008

Uma breve agitação em vários MC'Donalds da região central de Belo Horizonte, com panfletagem, cartazes e gritos de guerra. Isso, em análise póstuma, serviu para que o M.A.L fundamentasse um autocrítica que reconheceu o ato como ingênuo.

1º de Maio de 2009: Anarcossindicalismo e Sindicalismo Revolucionário

O M.A.L. realizou na manhã e tarde do dia 1 de maio de 2009 uma exposição pública na Praça 7 de Setembro sobre a história do anarcossindicalismo, do sindicalismo revolucionário e dos movimentos classsistas em toda a história. Cerca de 50 pessoas, entre militantes do M.A.L e apoiadores da causa, participaram do ato. Foram distribuídos exemplares da primeira edição do jornal informativo do M.A.L.

Participações em manifestações pelo Meio-Passe e Passe-Livre estudantil no transporte público

M.A.L. esteve presente em diversas manifestações estudantis, declarando apoio aos estudantes. Em três meses de 2009, três manifestações foram realizadas, o M.A.L esteve presente em todas.

  • Polêmica pelas críticas à AMES-BH

Com o decorrer da luta estudantil, o M.A.L. publicou em sua segunda edição de seu jornal, em junho 2009, um texto criticando a postura da entidade estudantil AMES-BH (Associação Metropolitana de Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte), acusando-a de monopolizar a luta estudantil com sua proposta de "carteirinha do meio passe". E mais tarde publicou uma carta oficial, declarando seus princípios na luta estudantil e repudiando as posturas da AMES-BH, mas foram impedidos de distribui-la em uma manifestação puxada pela AMES.

AÇÃO EM APOIO - 30 Anos De "Anistia" da Ditadura

Uma manifestação pública em repúdio à ditadura militar, reivindicando a abertura dos arquivos militares da ditadura e a punição para os torturadores. O M.A.L esteve presente e a partir desta data, iniciou uma parceria com o IHG (Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania), uma entidade popular de esquerda que agrega trabalhadores anarquistas e socialistas. A manifestação ocorreu no dia 29 de agosto de 2009, embaixo do Viaduto Sta. Tereza, no centro de Belo Horizonte. O ato contou com vários estandes distribuídos pelo local com fotos de torturados pela ditadura militar, debates, microfone aberto e apresentação de grupos artísticos. Um militante do M.A.L. teve oportunidade de falar em microfone aberto e declarar apoio e solidariedade ao ato, aos torturados e à quem lutou contra a ditadura, reafirmando o repúdio aos militares e divulgando a manifestação do 7 de setembro de 2009. Desde então, com uma ótima recepção do IHG com o MAL, as duas organizações seguiram militando em conjunto até o maio de 2010.

7 de Setembro de 2009: Manifestação contra o militarismo, fascismo e nacionalismo

Com uma postura crítica e política mais concreta, o M.A.L. realizou uma grande manifestação no dia 7 de setembro de 2009, assim como realizara no ano anterior. A manifestação do ano de 2009 contou com mais organização, preparação, experiência e material que a do ano anterior. Faixas, bandeiras, panfletos, cartazes, jornais, militantes de outras cidades e um teatro improvisado fizeram parte da manifestação que atraiu bastante atenção do público e um debate caloroso com a população. Cerca de 150 pessoas, dentre anarquistas, punks, comunistas e apoiadores da causa participaram do protesto.

  • Jornal

Foram distribuídas centenas de edições do jornal "Ler Para Lutar!" com textos explicativos acerca da história do 7 de setembro, criticando o nacionalismo e o militarismo com uma orientação muito mais coerente, criticando o fascismo, propagandeando a solidariedade de classe e reafirmando a guerra que existe entre as duas classes antagônicas.

  • Militantes de outras cidades

Alguns militantes de outras cidades, como São Paulo - SP, Juiz de Fora - MG, Pará de Minas - MG e Contagem - MG, participaram e ajudaram a organizar a manifestação, demonstrando que o M.A.L. estava crescendo e sua repercussão também.

  • Teatro

O teatro consistiu em um militante do M.A.L. interpretando um burguês e outro interpretando um soldado militar. O burguês chicoteava o soldado enquanto este "reprimia" os manifestantes, passando a idéia de que o soldado, o órgão militar e o Estado são marionetes de uma classe, a classe dominante burguesa, para dominação sobre a classe trabalhadora, e que, quando esta reivindica seus direitos, é recebida a pancadas.

Agitações com o IHG

O M.A.L. participou de várias reuniões com o IHG e também várias agitações, como a Velada Libertária (Out/2009), A Semana Internacional de Direitos Humanos (Nov/2009) e o Maio de Resistência (Mai/2010).

Fim do M.A.L.

Por falta de organização, descompromisso de alguns militantes e outras questões internas, o M.A.L. acabou em maio de 2010, declarado o fim em uma reunião no IHG.

Retorno das atividades

No dia 22 de maio de 2011, exatamente um ano após sua última atividade, o M.A.L anuncia oficialmente o retorno de suas atividades

Veja também

Ligações externas

Categoria:Organizações anarquistas de Belo Horizonte Categoria:Organizações anarquistas do Brasil