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Geografia anarquista

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A geografia anarquista se desenvolveu em paralelo à consolidação da geografia enquanto disciplina científica, na segunda metade do século XIX. Com a difusão do positivismo nos meios acadêmicos e com a expansão das potências européias, a geografia nascia no seio das Sociedades Geográficas que buscavam, então, definí-la pondo-a a serviço dos projetos imperialistas.

Num movimento contrário, a geografia anarquista se desenvolvia como uma alternativa às formas de entender esta disciplina, desligada do poder instituído apontando contradições entre a sociedade e o estado e entre classes no interior da sociedade.

Entre os autores que escreveram no que mais tarde pode ser reunido sob o nome de geografia anarquista se destacam Elisée Reclus e Piotr Kropotkin desmistificando a idéia de que a hierarquia e/ou o governo e exploração social fossem dados sempre presentes nas sociedades ao longo da história. Reclus demonstrando através das condições geográficas e suas relações com este meio que as variadas sociedades estabeleciam aquelas mais propícias a modos de oraganização social igualitárias e outras que favoresceram a dominação, Kropotkin dando exemplos de suas viagens pela Sibéria de sociedades/comunidades que se organizavam e se desenvolviam no sentido da cooperação da ajuda mútua.

Veja também[editar]

Referências[editar]

  • BREITBART, Myrna. Anarquismo y geografia. Barcelona: Oikos-Tau, 1988.
  • CARDOSO, Luciene P. C. A visita de Élisée Réclus à Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Revista da Sociedade Brasileira de Geografia. v.1, n.1, 2006. [1]
  • KROPOTKIN, Piotr. Mutual Aid: A Factor of Evolution. Project Gutenberg[2].
  • MOSQUETE, Maria Teresa Vicente. Eliseo Reclus: la geografia de un anarquista. Barcelona: Los libros de la frontera, 1983.
  • RECLUS, Elisée. El hombre y la tierra. Ed. Fondo de Cultura Econômica.