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Nu-Sol

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O Nu-Sol (Núcleo de Sociabilidade Libertária do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) é um núcleo de pesquisa autogestionado que tem como foco temáticas diversas relacionadas ao anarquismo, entre estas o antiautoritarismo e o abolicionismo penal. Existe desde 1997[1]. Entre suas produções escritas está a revista semanal Verve[2], o boletim mensal Hypomnemata[3] e o periódico semanal Flecheira libertária[4]. Produziu também dois programas para a TV Universitária - Ágora, e Os Insurgentes - e organiza com frequência saraus, aulas-teatros e outras atividades de promoção e estudo do anarquismo.

Cotidiano[editar]

Seu trabalho cotidiano é uma experimentação anarquista: tanto o que se faz, quanto o como se faz são atravessados pelo talento e vontade de cada pessoa que compõe o Núcleo. Não há modelos a serem seguidos, aprendidos, ou apreendidos. Nos percursos de trocas recíprocas e generosas, que cada trabalho libertário exige, instauram-se encontros e se produzem saberes. O Nu-Sol ecoa, a seu modo, a sugestão de Michel Foucault: “o saber não é feito para compreender, é feito para cortar”.

O Nu-Sol é um espaço de invenção, e por isso mesmo de risco, um abrigo precário que se pauta por relações amistosas intensas. A sua perspectiva libertária é a do pensar criança, proveniente do filósofo Max Stirner em que os instintos abalam as certezas da razão e não se submetem às domesticações das paixões.

Produção[editar]

É um Núcleo autogestionário que produz revista semestral (Verve[5]); site; boletim informativo eletrônico mensal (Hypomnemata[6]); publicação semanal comentando acontecimentos no planeta (Flecheira libertária[7]); livros, coleções de textos anarquistas; vídeos; exposições; traduções; festas; saraus; programas anarquistas (Ágora, e Os Insurgentes,[8]) para a televisão universitária; aulas-teatro semestrais; televisão[9]; inventando anarquias e muita pesquisa.

As reuniões de trabalho do Nu-Sol são semanais. As discussões públicas na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com cientistas, artistas, ativistas e autodidatas são regulares, sob a forma de mesa-redonda, conversações, relatos de pesquisas e de movimentos sociais, lançamentos de livros, saraus e debates sobre temas da atualidade.

Publicações eletrônicas[editar]

Hypomnemata, boletim eletrônico mensal, desde 1999.

Flecheira libertária, semanal, desde 2007.

Séries para TV[editar]

Ágora, agora, apresentação da série ao vivo de setembro a outubro de 2007; reapresentação de janeiro a março de 2008 e de fevereiro a abril de 2009.

Ágora, agora 2, apresentação da série de setembro a dezembro de 2008; reapresentação de abril a julho de 2009 e de julho a outubro de 2009.

Os insurgentes, apresentação de abril a junho de 2008; reapresentação de junho a agosto de 2008, de dezembro de 2008 a fevereiro de 2009. Canal universitário/TVPUC e transmissão simultânea em http://tv.nu-sol.org.

Aulas-teatro[editar]

Aula-teatro 1: Emma Goldman na Revolução Russa, maio e junho de 2007.

Aula-teatro 2: Eu, Émile Henry, outubro de 2007.

Aula-teatro 3: FOUCAULT, maio de 2008.

Aula-teatro 4: Estamos todos presos, novembro de 2008 e fevereiro de 2009.

Aula-teatro 5: Limiares da liberdade, junho de 2009.

Aula-teatro 6: Foucault: intempéries, outubro 2009

Aula-teatro 7: drogas-nocaute, maio de 2010.

Aula-teatro 8: terr@, outubro de 2010.

Aula-teatro 9: émile henry. resistências, maio de 2011.

Aula-teatro 10: LOUCURA, outubro de 2011.

Aula-teatro 11: saúde!, maio de 2012.

Aula-teatro 12: saúde!, outubro de 2012.

Aula-teatro 13: limiares da liberdade, maio de 2013.

Aula-teatro 14: anti-segurança, outubro de 2013.

Aula-teatro 15: drogas-nocaute 2, maio de 2014.

DVDs[editar]

Ágora, agora, edição de 8 programas da série PUC ao vivo.

Os insurgentes, edição de 9 programas.

Vídeos[editar]

Libertárias, 1999.

Foucault-Ficô, 2000.

Um incômodo, 2003.

Foucault, último, 2004.

Manu-Lorca, 2005.

A guerra devorou a revolução. A guerra civil espanhola, 2006.

Cage, poesia, anarquistas, 2006.

Bigode, 2008.

Video-Fogo, 2009.

CD-ROM[editar]

Um incômodo, 2003 (artigos e intervenções artísticas do Simpósio Um incômodo).

Coleção Escritos Anarquistas, 1999-2004[editar]

1. a anarquia Errico Malatesta

2. diálogo imaginário entre marx e bakunin Maurice Cranston

3. a guerra civil espanhola nos documentos anarquistas C.N.T.

4. municipalismo libertário Murray Bookchin

5. reflexões sobre a anarquia Maurice Joyeux

6. a pedagogia libertária Edmond-Marc Lipiansky

7. a bibliografia libertária — um século de anarquismo em língua portuguesa Adelaide Gonçalves & Jorge E. Silva

8. o estado e seu papel histórico Piotr Kropotkin

9. deus e o estado Mikhail Bakunin

10. a anarquia: sua filosofia, seu ideal Piotr Kropotkin

11. escritos revolucionários Errico Malatesta

12. anarquismo e anticlericalismo Eduardo Valladares

13. do anarquismo Nicolas Walter

14. os anarquistas e as eleições Bakunin, Kropotkin, Malatesta, Mirbeau, Grave, Vidal, Zo D’Axa, Bellegarrigue, Cubero

15. surrealismo e anarquismo Joyeux, Ferrua, Péret, Doumayrou, Breton, Schuster, Kyrou, Legrand

16. nestor makhno e a revolução social na ucrânia Makhno, Skirda, Berkman

17. arte e anarquismo Ferrua, Ragon, Manfredonia, Berthet, Valenti

18. análise do estado — o estado como paradigma do poder Eduardo Colombo

19. o essencial proudhon Francisco Trindade

20. escritos contra marx Mikhail Bakunin

21. apelo à liberdade do movimento libertário Jean-Marc Raynaud

22. a instrução integral Mikhail Bakunin

23. o bairro, o consumo, a cidade... espaços libertários Bookchin, Boino, Enckell

24. max stirner e o anarquismo individualista Armand, Barrué, Freitag

25. o racionalismo combatente: francisco ferrer y guardia Ramón Safón

26. a revolução mexicana Flores Magón

27. anarquismo, obrigação social e dever de obediência Eduardo Colombo

28. bakunin, fundador do sindicalismo revolucionário Gaston Leval

29. autoritarismo e anarquismo Errico Malatesta

Livros[editar]

Edson Passetti e Acácio Augusto. Anarquismos e educação. São Paulo, Autêntica, 2008.

Edson Passetti. Anarquismo urgente. Rio de Janeiro, Achiamé, 2008.

Edson Passetti e Salete Oliveira (orgs.). Terrorismos. São Paulo, Cortez, 2006. [Sobre lançamento, ver [1]]

Edson Passetti e Salete Oliveira (orgs.). A tolerância e o intempestivo. São Paulo, Ateliê Editorial, 2005.

Edson Passetti (org.). Curso livre de abolicionismo penal. Rio de Janeiro, Editora Revan/Nu-Sol, 2004.

Edson Passetti (org.). Kafka-Foucault, sem medos. São Paulo, Ateliê Editorial, 2004.

Beatriz Scigliano Carneiro. Relâmpagos com claror: Lígia Clark e Helio Oiticica, vida como arte. São Paulo, Ed. imaginário/FAPESP, 2004.

Thiago Rodrigues, Política e drogas nas Américas. São Paulo, Educ/FAPESP, 2004.

Thiago Rodrigues, Narcotráfico, uma guerra na guerra. São Paulo, Desatino, 2003.

Mikhail Bakunin. Estatismo e anarquia. São Paulo, Ed. Imaginário/Ícone Editora/Nu-Sol, 2003.

Pierre-Joseph Proudhon. Do Princípio Federativo. São Paulo, Ed. Imaginário/Nu-sol, 2001.

Pesquisa[editar]

O Nu-Sol investe na formação de pesquisadores libertários que vai da Iniciação Científica ao Pós-Doutorado[10]. Realiza cursos curriculares na graduação - o de anarquismo existe como matéria, em Ciências Sociais, desde 1988 -, na pós-graduação, e em cursos livres (desenvolvidos por pesquisadores do Núcleo e convidados externos) abertos a interessados sem pré-requisitos universitários e certificações.

Produz e pratica anarquismo como memória e atualidade, procedendo daí seu interesse no abolicionismo penal como estratégia de resposta às urgências locais, afirmando a possibilidade do fim da prisão para jovens no Brasil.

Abolicionismo[editar]

O anarco-abolicionismo penal é um estilo de vida que expressa a supressão do castigo em si e sobre o outro e defende a educação na liberdade e para a liberdade, mostrando que é possível lidar com infrações cometidas por jovens sem encarcerá-los, dentro dos muros da prisão ou por meio de controles eletrônicos a céu aberto acoplados a dispositivos jurídicos.

Prisões e punições penais são destinadas, seletivamente, aos pobres e miseráveis. Neste sentido, todo prisioneiro é um prisioneiro político. Por isso, o anarco-abolicionismo penal é um basta às prisões e a qualquer maneira de encarcerar! Busca encontrar soluções para preservar a vítima, ressarci-la e encontrar respostas singulares a cada acontecimento infracional. Explicita que a idéia de lei universal é útil para punir determinados segmentos sociais identificados como perigosos, segundo as circunstâncias históricas.

Diferença[editar]

O Nu-Sol busca afirmar a diferença e a singularidade nas práticas libertárias.

Referências

Ligações externas[editar]

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Categoria:Organizações anarquistas Categoria:Núcleos de Pesquisa do Brasil Categoria:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo --Andredegen 14h33min de 24 de Fevereiro de 2010 (UTC)