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Pierre-Joseph Proudhon

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right|250px|Proudhon Pierre-Joseph Proudhon (Besançon, 15 de Janeiro de 1809Paris, 19 de Janeiro de 1865) Anarquista, filho de família muito pobre, foi pastor de pequeno rebanho de gado quando criança. Em 1840 publica um livro que o torna conhecido, seu ensaio Qu'est-ce que la propriété?, afirma « La propriété c'est le vol » (A propriedade é o roubo) e, em seu livro Les confessions d'un révolutionnaire, defende que l'anarchie c'est l'ordre » (A anarquia é a ordem). A propriedade é um roubo o leva à justiça, mas é absolvido.

Após tentar criar um banco para empréstimos sem juros, Proudhon lançou as bases de um sistema mutualista cujos princípios são ainda hoje aplicados nos serviços de seguro.

Biografia[editar]

[[Imagem:Proudhon-children.jpg|left|thumb|300px|Proudhon e seus filhos, por Gustave Courbet (1865).]]

De origem humilde, começou a trabalhar cedo, numa tipografia, onde entrou em contato com liberais e socialistas utópicos, que representavam as mais importantes correntes polít icas de sua época. Assim conheceu Charles Fourier, que muito influenciaria suas idéias. Em 1838, já diplomado pela faculdade de Besançon, foi para Paris, onde em 1840 publicou Qu´est-ce que la propriéte? (Que é propriedade?). Nessa obra se afirma anarquista, criticando a propriedade privada. Sustentava que a exploração da força de trabalho de um semelhante era um roubo e que cada pessoa deveria comandar os meios de produção de que se utilizasse.

Em 1842 lançou algumas teses em Avertissement aux propriétaires (Advertência aos proprietários) e foi processado. No enta drgto acabou sendo absolvido, pois os juízes se declararam incompetentes para julgá-lo. Depois disso foi para Lyon, onde se empregou no gdfgdfs. Nesse período entrou em contato com uma sociedade secreta que defendia uma doutrina segundo a qual uma associação de trabalhadores da nascente indústria deveria administrar os meios de produção. Com isso esperavam transformar as estruturas sociais, não pela atração econômica masdfgfilosofia da miséria), onde gdfgdfriticou o autoritarismo comunista e defendeu um estado descentralizado. Marx, que admirava Proudhon, leu a obra, não gostou, e respondeu a Proudhon em 1847 com Misèrdfg dfsg Proudhon participou da Revolução de 1848 em Paris. Entre 1849 e 1852 ficou preso por causa de suas críticas direcionadas a Napoleão III. Em 1851 escreveu Idée générale de la révolution au XIX siècle ("Idéia geral de revolução no século XIX"), qudsgdfe colocava a visão de uma sociedade federalista de âmbito mundial, sem um governo central, mas baseada em comunas autogeridas. Os comunistas acabaram por tachá-lo de reacionário, quando defendeu uma união entre proletários e burgueses.

Depois de publicar, em 1858, De la justice dans la révolution et dans l'église("A justiça na revolução e na igreja"), obra totalmente anticlerical, passou a viver sob vigilância da polícia, o que o levou a se exilar em Bruxelas. Em 1864 voltou a Paris e publicou Du Principe fédératif ("Do princípio federativo"), uma síntese de suas concepções políticas.

As idéias de Proudhon se espalharam por toda a Europa, influenciando organizações de trabalhadores e os mais fortes movimentos sindicais que se manifestaram na Rússia, Itália, Espanha e na França.

Idéias[editar]

As idéias de Proudhon, assim como as de Owen, eram opostas ao liberalismo. Ambos se inserem na vertente utópica das teorias do socialismo. Denunciam a organização econômica, governamental e educacional, propondo a criação de sociedades cooperativas de produção.

Saint-Simon, embora também considerado como um socialista utópico, difere de Owen e Proudhon por defender a industrialização e o desenvolvimento do Estado.

Paralelamente Marx e Engels foram os principais críticos do socialismo utópico, fundando o chamado socialismo científico.

O pensamento de Proudhon, assim como o de Fourier e Saint-Simon, era voltado para uma reorganização da sociedade, tendo como princípio a justiça. Essa justiça seria a base da harmonia social, mas também do pensamento humano e até mesmo das relações físicas.

Segundo Proudhon, o homem deveria abandonar a condição econômica e moral baseada na sujeição a outros homens - que levaria à desarmonia social. A nova sociedade deveria apoiar-se no mutualismo, uma forma de cooperação baseada em associações, sem o poder coercitivo do Estado.

Obras[editar]

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