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Revision as of 11:33, 26 March 2014
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O som
Que as luzes das sombras passadas me cheguem
De um espírito cansado e cheio de alegrias
Que dance em reflexos dados minha imaginação
Ao som poético das antigas composições.
Quero desta arte a fusão do tempo
Recordar acordes reviver refrão
Enxergar na alma as cores da canção
Da refrescante sombra do passado as ilusões.
Me permitir no espaço da nota sorrir
Das lembranças que antevem a satisfação.
De viver a entranha da paixão.
Em uma só alucinação a façanha
De no presente ter a lucidez tamanha
Em compor versos de coisas de ontem pra amanhã.
Kiko Pardini.--Kiko Pardini 04h50min de 9 de Outubro de 2012 (UTC) --Kiko Pardini 04h23min de 9 de Outubro de 2012 (UTC)
DAS PROFUNDEZAS
Caminho as margens de um grande rio
Destes que, de igual a este, nunca vi
Más, que em sua profundeza, um dia dormi
Cintila dourada alegria na distância, sorrio
E o vento sopra seu beijo, brisa leve no calor do dia
Úmida mistura, que adoça do dia, o tempo na vida
Este o teu, seu cheiro, que do fundo não percebia
Mostra rio, que você agora, daquela hora escondia
Passos estes certos encerra antiga agonia
De que o mesmo ainda seria
E ao ver esta tamanha magia, novamente dormiria
Já foram tantos os dias que, que de tantas
Mas de tantas águas, por você não passaria
Já que deste sonho, do acordar juro, que não acordaria
--Kiko Pardini 16h56min de 27 de Fevereiro de 2014 (UTC)
--Kiko Pardini 09h19min de 27 de Fevereiro de 2014 (UTC)Kiko Pardini
Eu, solitário cosmo
Sabe, acredito no futuro, mesmo que o não tenha
Estou na terra feito prisioneiro, da distância
Contemplo estrelas, cálculo, amanheço
É tanto passado, que mal me reconheço
Mas neste anel entre céu e mar, que satisfaço
A vida que sofre da morte e sabe que, um dia padeço
Entre tantas delicias mesmo que cego ofereço
Versos solitários em rima, do universo, que conheço
Desta quântica evolução e, Ateu, nesta situação, ia
Onde a poesia como dia, esconde a noite da filosofia
Querer no cosmo, poeta. Que da vida, nada entendia
Para de o ÉTER ósculo, a eterna perca que havia
Do futuro que finda, no dia que existia
Tempo e distância, que da essência, na terra via
--Kiko Pardini 03h45min de 2 de Março de 2014 (UTC)Kiko Pardini
Como recém-nascido
Sou cúmplice do universo
E em silêncio observo
Na triste e fria distância do verso
Tempo que o passado irradia e conservo
Vejo da sua eternidade o fim
Buracos negros, como recém-nascido
Em longos e talvez até profundo
Decantar da realidade do mundo
No a partir, de seu parto, a vida
No show encantado da existência comovida
O de a lembrança um alcançar convida
Vou assim ao humano resplandecer
Como indivíduo neste amanhecer
Encher-me do sistema, na glória de viver.
Kiko Pardini--Kiko Pardini 11h33min de 26 de Março de 2014 (UTC)
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