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User:Kiko58

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Mundos paralelos a cada novo evento. Vejo o universo único com suas reações físicas químicas. Mas, pelas reações físicas químicas nos envolvendo feitas a clara do ovo e sua gema, claro que simples assim apenas exemplificando. Este envolver do universo onde deslizamos onde existimos onde nos aventuramos envolve uma massa uma força e muita energia. Porem segue uma lei e giramos por assim dizer em uma elíptica em torno do sol. Sua velocidade nos mantém na rota e esta rota nos mantém à vida. Estando o universo a envolver tantos planetas tantas estrelas com sua dimensão tamanha a sofrer o processo físico químico energizado, fatalmente encontraremos lugar ou possivelmente encontraremos algum lugar com possibilidades de haver uma ligação de existência. Exemplo o mar na terra. O mar os rios estão de forma diferente do nosso mundo, dentro desta atmosfera. As águas escondem um universo esplendido porem a semelhança esta na vida que a água carrega. Claro que alem do ar dissolvido na água existe muito outros, como em uma relação para aquelas vida estamos envoltos de oxigênio pôr muitos outros gases dissolvidos digamos entre nosso ar. Mas aqui desenvolveu da vida o homem um ser pensante. Então propõe alguns cientistas da Universidade de Oxford, por estudos que ...“os resultados da natureza probabilística da mecânica quântica , ou seja , segundo cientistas, vivemos inevitavelmente em apenas um dos muitos mundos paralelos”....mas para mim Oxford, e tantas outra Universidade e estudiosos estão já dês dos, tomista cientes disso, mesmo estes últimos não tendo tantos conhecimentos quanto as composições empírica das matérias e gazes digamos evoluir nos espaço e estes filósofos antigos e estudiosos já sabiam destes mundos antes desta afirmação, mesmo sendo uma tese anteriormente, tanto que dentro do nosso próprio mundo exemplifiquei com o mar um novo mundo inexplorado onde nos confere a certeza de vivermos apenas em um dos mundos ou seja a terra e sua atmosfera agraciada pelo sol. Mas não aventuramos na quântica para determinar dentro do tamanho do universo outras possibilidades que realmente possam existir como existe toda uma vida marinha e vivemos em um paralelo com o mar não é nosso habitat natural, ou seja, não conseguimos calor o suficiente e nem temos aparatos naturais para envolto na água retiramos o oxigênio necessário pra tornar aquele local um mundo habitado. Agora sugerir que dentro do universo exista uma relação de fuso horário existencial onde haveria uma relação físico química entre o que o universo cria com sua magnitude e a vida pessoal ou coletiva humana é algo insustentável pra mim. Sou adepto da liberdade como sabem até culturalmente chamado de Anarquista, mas o provável que os cientistas afirmam e principalmente por serem cientistas afirmam categoricamente “a cada novo evento” isso para eles tem um peso de saber diferente da maioria de nos ,pois um novo evento no universo significa uma estrela nascendo um sol morrendo enfim tem um significado muito maior nessa complexidade de geração de mundos paralelos, assim é mesmo a relação como exemplifiquei de outros mundos paralelos como o mar esta pra nós. É minha tese em atenção da natureza probabilística da mecânica quântica. Kiko Pardini--189.15.217.35 07h58min de 13 de Outubro de 2012 (UTC)

Resposta Oficial do PT Estadual

"Copilação" Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Unidade federativa

 Minas Gerais

Mesorregiões limítrofes Central Mineira; Noroeste de Minas; Oeste de Minas; Sul/Sudoeste de Minas; São José do Rio Preto (SP); Ribeirão Preto (SP); Sul Goiano (GO); Leste de Mato Grosso do Sul (MS)

Características geográficas Área 90.545 km²

População 2.185.979 hab. Censo 2012

Densidade 24,14 hab./km² Indicadores PIB R$ 42.897.453.497 IBGE/2008

PIB per capita R$ 20.035,61 IBGE/2008

A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das 12 mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais.[1] Nela está inserida duas das dez regiões de planejamento do estado, a região do Triângulo Mineiro e a do Alto Paranaíba.[2] É formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões, localizada na região oeste de Minas Gerais. Conta com 2.185.979 habitantes, bem como uma área de 90.545 km², equivalente a 15,4% do território mineiro. Em comparação com as demais mesorregiões do estado, dispõe do terceiro maior contingente populacional e da segunda maior área. Segunda maior economia do estado, a mesorregião tem hoje forte influência estadual.[3] Faz fronteira a norte com o Sul Goiano e com o Noroeste de Minas; ao sul com Ribeirão Preto, com São José do Rio Preto, ambas cidades no Estado de Sao Paulo e com o Sul e Sudoeste de Minas; a leste com a Central Mineira e com o Oeste de Minas; a oeste com o Leste de Mato Grosso do Sul. A mesorregião é circundada pelos rios Grande e Paranaíba. Apesar de ser a terceira mesorregião mais populosa do estado, concentra a maior parte da população em quatro municípios. Índice • 1 Economia o 1.1 PIB o 1.2 PIB per capita • 2 População o 2.1 IDH o 2.2 Saúde o 2.3 Concentração de renda o 2.4 População das microrregiões • 3 Organização Administrativa o 3.1 Municípios o 3.2 Microrregiões o 3.3 Regiões de planejamento • 4 Rodovias federais que interceptam a região • 5 Trem de Alta Velocidade • 6 Esportes o 6.1 Futebol o 6.2 Outras modalidades • 7 Geografia o 7.1 Bacias hidrográficas o 7.2 Vegetação • 8 Triângulo Separatista o 8.1 Antecedentes o 8.2 Legislação sobre a criação de novos estados o 8.3 Movimento na atualidade • 9 Referências • 10 Ligações externas

Economia As principais atividades econômicas desenvolvidas na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba são de agricultura e pecuária, açúcar e álcool (três quartos da produção de cana-de-açúcar, açúcar e álcool do estado[4]), produção e processamento de grãos, processamento de carne, poultry, cigarros, cerâmica, produtos alimentares, fertilizantes, mineração, processamento de madeira, reflorestamento, metalurgia, turismo e venda por atacado.[5] O comércio atacadista tem grande importância para a região, com relevância nacional.[6] O setor terciário é o maior da mesorregião e o que mais emprega. As usinas de açúcar e álcool estão cada vez mais se expandindo nos municípios da região.[7] A mesorregião desempenha um importante papel no desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais.[8] Indicadores mostram que a região tem apresentado bom desempenho econômico em relação ao restante do estado. No entanto, a performance do desenvolvimento não reflete como um todo em cada uma de suas sete microrregiões e de seus 66 municípios.[9] A estrutura econômica do Alto Paranaíba é centrada na atividade agropecuária, e a do Triângulo Mineiro é mais diversificada, com destaque para as agroindústrias de: • Café (Patrocínio, Carmo do Paranaíba, Monte Carmelo e Araguari) • Laranja (Frutal) • Abacaxi (Monte Alegre de Minas e Canápolis) • Batata (Araxá e Santa Juliana) • Álcool e açúcar (Ituiutaba e Santa Vitória) • Milho (Patos de Minas e Uberaba)


Arena Tancredo Neves, durante jogo amistoso da Seleção Brasileira de Volei contra os Estados Unidos, no dia 25 de setembro de 2009, em Uberlândia. • Alho e cenoura (São Gotardo e Santa Juliana) • Soja (Uberaba, Araguari, Ituiutaba e Capinópolis) • Trigo (Patos de Minas) • Avicultura (Uberlândia) • Suinocultura (Patos de Minas e Uberlândia) • Bovinocultura (Campina Verde, Prata, Uberaba e Ituiutaba) • Leiteira (Ituiutaba, Prata e Patos de Minas) • Ovos (Uberlândia) • Tomate (Araguari) PIB Possui PIB de 37.011.590.000,00 reais (2º lugar de Minas Gerais, atrás da Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte) Posição Município Valor (em R$)[10]

1 Uberlândia 18.286.904 2 Uberaba 7.155.214 3 Araxá 2.947.025 4 Araguari 2.212.536 5 Ituiutaba 2.025.167 6 Patos de Minas 1.999.571

A mesorregião participa com 16,57% do PIB estadual e com 1,74% do PIB nacional. PIB per capita • Tem PIB per capita de 20.035,00 reais (1º lugar de Minas Gerais) O município de Araporã tem o maior PIB per capita da mesorregião e do Estado em 2008: 159.436,33 reais. O menor PIB per capita da mesorregião é do município de Santa Rosa da Serra, com pouco mais de 10 mil reais. População População recenseada em 2012 em comparação ao censo de 2000. Rank Município População Dados de 2012 Mudança comparada aos dados de 2000 Dados de 2012 [11] Mudança comparada aos dados de 2000 (%) 1 Uberlândia 619.536 ▲ 19,77 2 Uberaba 302.623 ▲ 17,44 3 Patos de Minas 140.950 ▲ 12,07 4 Araguari 110.983 ▲ 7,65 5 Ituiutaba 98.392 ▲ 9,06 6 Araxá 95.888 ▲ 18,59 7 Patrocínio 83.882 ▲ 12,87 8 Frutal 54.511 ▲ 14,83 9 Monte Carmelo 46.055 ▲ 4,33 10 ▲ (1) Iturama 35.308 ▲ 19,53 11 ▲ (1) São Gotardo 32.452 ▲ 15,11 12 ▼ (2) Carmo do Paranaíba 29.777 ▲ 0,99 13 Coromandel 27.562 ▲ 0,36 14 Prata 26.139 ▲ 9,45 15 Tupaciguara 24.350 ▲ 4,62 16 Sacramento 24.283 ▲ 11,93 17 Conceição das Alagoas 23.932 ▲ 10,55 18 ▲ (2) Ibiá 23.547 ▲ 34,38 19 Monte Alegre de Minas 19.863 ▲ 8,94 20 ▼ (2) Campina Verde 19.358 ▲ 0,97 21 Santa Vitória 18.406 ▲ 10,95 22 Lagoa Formosa 17.293 ▲ 5,17 23 Capinópolis 15.424 ▲ 6,21 24 ▲ (1) Fronteira 14.799 ▲ 16,39 25 ▼ (1) Perdizes 14.713 ▲ 10,87 26 ▲ (6) Campos Altos 14.416 ▲ 55,66 27 ▼ (1) Itapagipe 13.932 ▲ 15,53 28 ▲ (2) Nova Ponte 13.314 ▲ 35,09 29 ▼ (2) Rio Paranaíba 11.939 ▲ 3,21 30 ▼ (2) Santa Juliana 11.830 ▲ 6,81 31 ▲ (4) Canápolis 11.476 ▲ 40,42 32 ▼ (1) Serra do Salitre 10.725 ▲ 12,26 33 ▲ (1) Planura 10.700 ▲ 25,26 34 ▼ (5) Centralina 10.271 ▲ 0,33 35 ▼ (2) Carneirinho 9.556 ▲ 6,25 36 ▲ (12) Delta 8.546 ▲ 60,06 37 Estrela do Sul 7.532 ▲ 8,34 38 ▲ (2) Guimarânia 7.399 ▲ 14,19 39 ▼ (3) Campo Florido 7.103 ▼ 8,78 40 ▲ (1) Limeira do Oeste 6.999 ▲ 11,67 41 ▲ (4) Tiros 6.806 ▲ 28,94 42 ▼ (3) Abadia dos Dourados 6.743 ▲ 4,00 43 ▼ (1) Conquista 6.591 ▲ 6,98 44 ▼ (1) Iraí de Minas 6.553 ▲ 9,50 45 ▲ (1) Indianópolis 6.312 ▲ 17,40 46 ▼ (2) Araporã 6.271 ▲ 14,74 47 ▼ (9) Gurinhatã 6.025 ▼ 10,84 48 ▼ (1) São Francisco de Sales 5.852 ▲ 9,97 49 ▲ (12) Pirajuba 4.946 ▲ 70,16 50 ▼ (1) União de Minas 4.385 ▼ 4,61 51 ▼ (1) Tapira 4.231 ▲ 1,99 52 ▲ (3) Ipiaçu 4.120 ▲ 23,29 53 Cruzeiro da Fortaleza 3.967 ▲ 5,75 54 ▼ (3) Matutina 3.750 ▼ 1,95 55 ▼ (3) Romaria 3.575 ▼ 3,64 56 ▼ (2) Veríssimo 3.575 ▲ 3,84 57 ▲ (1) Pedrinópolis 3.510 ▲ 20,60 58 ▼ (1) Pratinha 3.323 ▲ 13,94 59 ▼ (3) Santa Rosa da Serra 3.241 ▲ 3,53 60 ▼ (1) Comendador Gomes 2.992 ▲ 4,57 61 ▲ (1) Cascalho Rico 2.893 ▲ 8,96 62 ▼ (2) Arapuá 2.780 ▲ 1,02 63 Cachoeira Dourada 2.536 ▲ 8,72 64 Água Comprida 2.015 ▼ 3,44 65 Douradoquara 1.850 ▲ 3,14 66 Grupiara 1.373 ▼ 0,22 Total 2.185.979 ▲ 14,51

Ver página anexa: Anexo:Lista de municípios da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba por população

• Possui duas grandes cidades: o Uberlândia, 619.536 habitantes; o Uberaba, 302.623 habitantes. Juntas, somam 922.159 habitantes, ou seja, as duas principais cidades concentram quase 1.000.000 de pessoas. • Concentra cinco cidades médias: o Patos de Minas, 140.950 habitantes; o Araguari, 110.983 habitantes. o Ituiutaba, 98.392 habitantes; o Araxá, 95.888 habitantes; o Patrocínio, 83.882 habitantes. Juntas, somam 530.095 habitantes. • Dos 66 municípios da mesorregião, quatro concentram mais de metade da população da região, cerca de 1.174.092 habitantes ou 53,71% do total. • Nos últimos anos tem ocorrido grande migração intramesorregional principalmente para as cidades de Uberlândia e Uberaba.[12] IDH • IDH de 0,885 elevado PNUD/2000 (2º lugar de Minas Gerais, atrás da região metropolitana de Belo Horizonte, com 0,911 elevado) IDH médio dos municípios pólos das microrregiões: Índice de desenvolvimento humano Município IDH médio IDH educação IDH longevidade IDH renda Araxá 0,885 0,956 0,881 0,820 Frutal 0,890 0,928 0,894 0,799 Ituiutaba 0,867 0,915 0,885 0,802 Patos de Minas 0,876 0,952 0,872 0,805 Patrocínio 0,873 0,933 0,897 0,790 Uberaba 0,902 0,969 0,889 0,847 Uberlândia 0,901 0,962 0,900 0,842 Fonte = PNUD/2000 Evolução do IDH renda Município IDH renda 2000 IDH renda 2006 Araxá 0,745 0,845 Frutal 0,725 0,834 Ituiutaba 0,728 0,844 Patos de Minas 0,728 0,855 Patrocínio 0,716 0,844 Uberaba 0,773 0,888 Uberlândia 0,768 0,890 Saúde Os serviços de saúde da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba tem destaque para os municípios pólos de Uberlândia, Uberaba e Patos de Minas, que são os principais responsáveis por atender a demanda gerada pelo fluxo de indivíduos que se dirigem a esses locais, visto o atendimento médico oferecido pelos mesmos. De acordo com o IBGE, a mesorregião possuía, em 1999, 2,8 médicos por mil habitantes e 2,1 especialistas por mil habitantes.[13] Os cinco principais municípios da mesorregião que se destacam por oferecer mais de cem tipos de serviços de saúde são: Tipos de serviços de saúde Uberlândia 896 Uberaba 310 Patos de Minas 208 Araguari 178 Ituiutaba 170 Fonte: IBGE - Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (2002)

O municípios de Uberlândia e Uberaba possuem mais de cem estabelecimentos de saúde, enquanto que os municípios de Patos de Minas, Araguari, Ituiutaba e Araxá possuem de 31 a cem estabelecimentos de saúde.[13] Esperança de vida ao nascer dos municípios pólos das microrregiões: Esperança de vida ao nascer Município Esperança de vida ao nascer (anos) Araxá 77,08 Frutal 77,80 Ituiutaba 77,90 Patos de Minas 78,92 Patrocínio 80,1 Uberaba 76,93 Uberlândia 76,11 Fonte = PNUD/2000 Concentração de renda Concentração de renda dos municípios pólos das microrregiões:(obs:mais ricos). Município Araxá 16,48% população Frutal 10,21% população Ituiutaba 17,09% população Patos de Minas 19,80% população Patrocínio 25,76% população Uberaba 17,92% população Uberlândia 16,98% população Fonte = PNUD/2000 População das microrregiões Microrregião População total (2011) Araxá 93.672 Frutal 53.474 Ituiutaba 97.791 Patos de Minas 139.848 Patrocínio 82.541 Uberaba 299.360 Uberlândia 611.903 Organização Administrativa Municípios A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é dividida em 66 municípios autônomos.

Ver página anexa: Anexo:Lista de municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Microrregiões Os municípios da mesorregião estão agrupados em sete microrregiões sem caráter político.

Ver artigo principal: Microrregião de Araxá, Microrregião de Frutal, Microrregião de Ituiutaba, Microrregião de Patos de Minas, Microrregião de Patrocínio, Microrregião de Uberaba e Microrregião de Uberlândia

Regiões de planejamento Há duas regiões de planejamento na mesorregião, a do Triângulo Mineiro e a do Alto Paranaíba.[2]

Ver artigo principal: Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba

Rodovias federais que interceptam a região


BR 050, que liga o Triângulo Mineiro aos estados de São Paulo e Goiás. Na foto, a divisa de São Paulo com o Triângulo Mineiro. Abaixo estão relacionadas as rodovias federais que cruzam a região: • BR-262 – liga Vitória, capital do Espírito Santo e importante porto de exportação, ao Triângulo Mineiro, passando pela Região Metropolitana de Belo Horizonte. A rodovia está estrategicamente localizada como um dos principais acessos à região Centro-Oeste do país. Também dá acesso a Uberaba, entrada do Triângulo Mineiro, uma das regiões mais ricas do Brasil, com grande projeção no setor de agronegócios e tecnologia de ponta. • BR-050 – liga Uberaba, Araguari e Uberlândia e é um decisivo corredor de tráfego na região do Triângulo Mineiro, além de dar acesso aos estados de Goiás e de São Paulo. • BR-153 – liga Frutal e a cidade de Prata no Triângulo Mineiro ao sul de Goiás e ao norte de São Paulo, funciona como um importante corredor paralelo à BR-050, auxiliando o transporte de carga na região. • BR-365 – liga o Triângulo e o Norte de Minas a Goiás e dá acesso à rodovia Rio–Bahia, além de levar aos principais corredores viários para os demais estados limítrofes com Minas. • BR-146 - liga Araxá e a cidade de Patos de Minas ao estado de São Paulo e ao Sul de Minas. • BR-354 - faz interligação entre as cidades do Alto Paranaíba, como Patos de Minas, Lagoa Formosa, Carmo do Paranaíba,Rio Paranaíba e São Gotardo.


Trechos: Rio-São Paulo; São Paulo-Curitiba; Campinas-BH; Campinas-Uberlândia (Triângulo Mineiro). . Trem de Alta Velocidade Está em estudo de viabilidade a construção de um TAV (Trem de Alta Velocidade ou Trem Bala) ligando Campinas ao Triângulo Mineiro. O projeto foi lançado pelo Governo Federal em 29 de Março de 2010..[14] Esportes Futebol A região tem vários times na primeira divisão do campeonato estadual de futebol, Uberlândia Esporte Clube, Uberaba Sport Club e Ituiutaba Esporte Clube e vários outros na disputa da segunda divisão. A praça também possui três ótimos estádios para a disputa, sendo o Estádio João Havelange, em Uberlândia, o maior do interior do estado, com capacidade para 55 mil torcedores. Em seguida o estádio Uberabão em Uberaba, com capacidade para 30 mil pessoas e o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz, com capacidade para 10 mil pessoas, inaugurado recentemente em Patos de Minas. Outras modalidades Além do futebol, existem no Triângulo Mineiro várias equipes de vôlei e basquete, sendo as mais conhecidas a equipe de basquete Unitri/Uberlândia, e a equipe de vôlei do Praia Clube, ambas de Uberlândia. A região possui também a maior arena multiuso do interior de Minas, a Arena Presidente Tancredo Neves, que fica em Uberlândia. O ginásio recebe partidas de futsal, vôlei e basquete. Geografia Bacias hidrográficas Fazem parte da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba as seguintes bacias hidrográficas: • Bacia do rio Grande – Pertence à bacia brasileira do rio Paraná. • Bacia do rio Paranaíba - O rio Paranaíba é o principal formador do rio Paraná. Tem aproximadamente 1.070 km de curso até a junção ao rio Grande, onde ambos passam a formar o rio Paraná, no ponto que marca o encontro entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O rio Paranaíba é conhecido principalmente pela sua riqueza diamantífera e pelas grandes possibilidades hidrelétricas que apresenta. Nesta bacia e na bacia do rio Grande se localizam algumas das maiores usinas hidrelétricas do Brasil. • Bacia do rio São Francisco – É a terceira bacia hidrográfica do Brasil. A cabeceira do "Velho Chico", nome popular do rio, fica na Serra da Canastra.


Cerrado representado pelo Ipê-amarelo, característica predominante no Triângulo Mineiro. Vegetação A cobertura vegetal da região pode ser resumida em dois tipos (biomas) principais: Mata Atlântica e Cerrado. Diversos fatores, entre eles, o clima, o relevo e as bacias hidrográficas, são predominantes na constituição da variada vegetação regional. • Cerrado - Na região, predomina a vegetação de Cerrado. As estações seca e chuvosa são bem definidas. A vegetação compõe-se de gramíneas, arbustos e árvores. Abriga importantes espécies da fauna: tamanduá, tatu, anta, jibóia, cascavel e o cachorro-do-mato, entre outras. Algumas delas estão ameaçadas de extinção, como é o caso do lobo-guará, do veado-campeiro e do pato-mergulhão. • Mata Atlântica - Ocupa, especialmente, a área do entorno dos rios Grande e Paranaíba. A vegetação é densa e permanentemente verde, com elevado índice pluviométrico (chuvas). As árvores têm folhas grandes e lisas. Encontram-se neste ecossistema muitas bromélias, cipós, samambaias, orquídeas e liquens. A biodiversidade animal também é muito grande na Mata Atlântica, com imensa variedade de mamíferos (macacos, preguiças, capivaras, onças), de aves (araras, papagaios, beija-flores), de répteis, de anfíbios e diversos invertebrados. Triângulo Separatista

Ver artigo principal: Movimento separatista do Triângulo


Clique para ampliar: Esboço da história do movimento separatista do Triângulo e parte a ser desmembrada de Minas Gerais. Antecedentes A primeira vez em que essa idéia foi cogitada, foi em Prata, por volta de 1857. A questão da separação do Triângulo é um aspecto importante para se entender a ideologia burguesa local e regional. O separatismo do Triângulo teve seus momentos de força, sendo quase sempre uma preocupação para os poderes públicos mineiros. Até 1748, a região estava sob o domínio de São Paulo, pois neste ano, Goiás, que pertencia a São Paulo, se emancipa e o Triângulo (então chamado Sertão da Farinha Podre) passa a ser goiano. Em 1816, D. João VI, com influência de Araxá, anexou o território a Minas. Este fato histórico é um argumento bastante utilizado aos adeptos da separação, sendo que o Triângulo nunca foi somente mineiro, sua história foi e seu desenvolvimento feita através de São Paulo e Goiás. No período de decadência da mineração em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, partilharam terras do Triângulo, e deram origem a Patrocínio e Araxá. No século XIX surgiram as principais cidades: Uberaba, Prata e Uberlândia. Mas o principal argumento utilizado é que o Triângulo é uma região rica, produtora, e explorada, impedida de se desenvolver, cuja formação deu-se de forma diferenciada do restante do estado de Minas Gerais. A região paga várias taxas e impostos, mas não recebia e nem recebe investimentos. Entre 1940 e 1950, foi um período mais favorável para a emancipação; Mário Palmério, deputado de Uberaba, era a favor da emancipação; mas Rondon Pacheco, de Uberlândia, era contra. Rondon foi nomeado pelo presidente, o general Emílio Garrastazu Médici, governardor de Minas, logo Rondon se desfez da emancipação para ajudar Uberlândia, foi nesse período que Uberaba perdeu sua hegemonia, foram várias obras e investimentos feitos com dinheiro do governo. Em 1989, criou-se um projeto de lei restruturando territórios e criando novos estados no Brasil, a exemplos de Tocantins, que foi aprovado. A constituição de 1988 concede o direito de realização de plebiscito, para que a população dos Estados e territórios federais se manifeste sobre a sua incorporação, subdivisão ou desmembramento, para anexarem-se ou formarem novas unidades federadas. Em 1989, o projeto que então criava o Estado do Triângulo não passou em suas últimas tramitações. Legislação sobre a criação de novos estados Segundo a Constituição brasileira de 1988 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. [...] Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. [...] § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. A Lei Federal n. 9.709 de 18 de novembro de 1998, que regulamenta a execução do disposto nos incisos I, II e III do art. 14 da Constituição Federal, dispõe: [...] "Art. 4º A incorporação de Estados entre si, subdivisão ou desmembramento para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, dependem da aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito realizado na mesma data e horário em cada um dos Estados e do Congresso Nacional, por lei complementar, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas." "Art. 5º O plebiscito destinado à criação, à incorporação, à fusão e ao desmembramento de Municípios, será convocado pela Assembléia Legislativa, de conformidade com a legislação federal e estadual." [...] "Art. 7º Nas consultas plebiscitárias previstas nos arts. 4º e 5º entende-se por população diretamente interessada tanto a do território que se pretende desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembramento; em caso de fusão ou anexação, tanto a população da área que se quer anexar quanto a da que receberá o acréscimo; e a vontade popular se aferirá pelo percentual que se manifestar em relação ao total da população consultada." Dessa forma fica claro que o plebiscito para criação do estado do triângulo será realizado em todas as cidades do Estado de Minas Gerais. Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9709.htm


Complexo Parque do Sabiá, com a Arena Tancredo Neves abaixo e acima o Estádio João Havelange, durante jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol, dia 25 de Outubro de 2010, em Uberlândia. Movimento na atualidade Em 2008 o assunto volta a tona com o então Deputado Federal Elismar Prado. O político, através de Decreto Lesgislativo sugere a realização de plebiscito na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba sobre a criação de uma nova unidade federada. Algumas partes do projeto na íntegra: • Apresentamos, dessa forma, o presente projeto de decreto legislativo, sugerindo a realização de plebiscito com a população diretamente interessada, sobre a criação do Estado do Triângulo, pelo desmembramento de 66 (sessenta e seis) municípios de Minas Gerais, mencionados no artigo 1º da proposição. • O Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (que são duas regiões de planejamento pela segmentação adotada pelo Estado, formam uma única mesorregião segundo a delimitação oficial do IBGE), abrigam mais de dois milhões de habitantes, que correspondem a cerca de 11% de sua população. Ainda é responsável pela produção de 16,3% do Produto Interno Bruto – PIB mineiro. Fonte: Projeto de Decreto Legislativo A tramitação • 20 de maio de 2008 - Apresentação do Projeto de Decreto Legislativo pelo Deputado Elismar Prado (PT-MG); • 21 de maio de 2008 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA): Relatório de Conferência de Assinaturas do PDC 570/08; • 27 de maio de 2008 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA): Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD) Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Ordinária; • 27 de maio de 2008 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA): Encaminhamento de Despacho de Distribuição à CCP para publicação; • 12 de junho de 2008 - COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES (CCP): Encaminhada à publicação. Publicação Inicial no DCD 13 06 08 PAG 26903 COL 01; • 13 de junho de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Recebimento pela CAINDR. • 17 de junho de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Designada Relatora, Dep. Marinha Raupp (PMDB-RO); • 11 de dezembro de 2008 Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Apresentação do Parecer do Relator, PRL 1 CAINDR, pela Dep. Marinha Raupp; • 11 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Parecer da Relatora, Dep. Marinha Raupp (PMDB-RO), pela aprovação. • 17 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Designado Relator Substituto, Dep. Asdrubal Bentes (PMDB-PA) • 17 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Parecer do Relator Substituto, Dep. Asdrubal Bentes (PMDB-PA), pela aprovação. • 17 de dezembro de 2008 - Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR): Aprovado por Unanimidade o Parecer. • 19 de dezembro de 2008 - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC): Recebimento pela CCJC. • 20 de abril de 2009 - Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC): Parecer do Relator, Dep. João Campos (PSDB-GO), pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo. Fonte: Tramitação das Proposições - Câmara dos Deputados

Referências 1. ↑ Minas On-line. Página visitada em 9 de Novembro de 2009. 2. ↑ a b Minas On-line. Página visitada em 9 de Novembro de 2009. 3. ↑ [1] 4. ↑ FinanceOne Economia : FinanceOne®.com.br - Onde Suas Finanças Começam®. Página visitada em 9 de Novembro de 2009. 5. ↑ [2] 6. ↑ VEJA on-line. Página visitada em 9 de Novembro de 2009. 7. ↑ G1 > Economia e Negócios - NOTÍCIAS - Efeito etanol vai afetar interior, bolsa e mercado de trabalho. Página visitada em 9 de Novembro de 2009. 8. ↑ [3] 9. ↑ [4] 10. ↑ http://www.ibge.gov.br/cidadesat/comparamun/compara.php?codmun=314800&coduf=31&tema=pibmunic&codv=v05&lang= | IBGE Municipios 11. ↑ 2011 Título não preenchido, favor adicionar. Página visitada em 29 april 2011. 12. ↑ [5] 13. ↑ a b http://74.125.45.132/search?q=cache:SVOyh_QoTmgJ:www.horizontecientifico.propp.ufu.br/include/getdoc.php%3Fid%3D1064%26article%3D387%26mode%3Dpdf+tri%C3%A2ngulo+mineiro+alto+parana%C3%ADba+sa%C3%BAde&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br 14. ↑ [6] Ligações externas • Constituição brasileira de 1988 • Lei complementar Nº 9.709, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1998 • Diferenças socioeconômicas de Minas Gerais • O movimento separatista do Triângulo Mineiro • A imigração internacional no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba • Trocas migratórias internas na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba [Expandir] v • e

 Minas Gerais

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Triângulo Mineiro Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa O Triângulo Mineiro é uma das dez regiões de planejamento do estado de Minas Gerais, Brasil.[1] Está situado entre os rios Grande e Paranaíba, formadores do rio Paraná. Faz parte da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Uberlândia, Uberaba, Araguari, Araxá, Ituiutaba, Iturama e Frutal são as principais cidades do Triângulo Mineiro. Índice • 1 História o 1.1 Sítios Paleontológicos • 2 Economia o 2.1 Esportes o 2.2 Pólos tecnológicos o 2.3 Efeito etanol o 2.4 PIB • 3 Infraestrutura o 3.1 Aérea o 3.2 Hidroviária o 3.3 Comunicação o 3.4 Logística o 3.5 Centro de desenvolvimento genético • 4 Características geográficas o 4.1 Clima o 4.2 Relevo o 4.3 Área • 5 População o 5.1 IDH  5.1.1 IDH renda o 5.2 Maiores cidades • 6 Municípios o 6.1 Lista de municípios • 7 Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba • 8 Ver também • 9 Referências

História


Bandeirantes Em 1722, partiu de São Paulo uma expedição com destino a Goiás. Os bandeirantes "cortaram" a região e abriram a estrada do Anhanguera, ligando São Paulo ao Planalto Central. A região era conhecida como Sertão da Farinha Podre, e era ocupada pelos índios Caiapós. A escassez de ouro e de diamante no campo das vertentes e na central mineira fez com que os mineiros se dirigissem para essa região, que até o ano de 1748 pertencia à capitania de São Paulo. A partir de 1748, o Sertão da Farinha Podre foi anexado à capitania de Goiás, e recebeu o nome de Julgado do Desemboque. Só a partir de 1816 que a região foi anexada a Minas Gerais. Uberaba, fundada em 1836, teve um papel importante na história da região, e é o município mais antigo do Triângulo Mineiro. Sítios Paleontológicos


Dinoprata No Triângulo Mineiro localizam-se dois importantes sítios paleontológicos nos municípios de Prata, e Uberaba (distrito de Peirópolis). No município de Prata, foram descobertos fósseis do maior dinossauro encontrado no Brasil, que viveu há mais de oitenta milhões de anos na região da Serra da Boa Vista, distante cerca de quarenta quilômetros daquela localidade, cujo nome científico foi denominado de Maxakalisaurus topai, e após votação popular passou a ser chamado de Dinoprata, valendo destacar que a réplica do titanossauro (montada em resina), com cerca de treze metros de comprimento, está exposta no Museu Nacional no Rio de Janeiro, desde 28 de agosto de 2006, quando foi apresentada à comunidade científica do Brasil e do Mundo, pelo líder das pesquisas, o professor e paleontólogo Alexander Kellner. Economia O Triângulo Mineiro é uma das regiões mais ricas do estado, com a economia voltada a distribuição. As principais indústrias ali instaladas relacionam-se aos setores de processamento de alimentos e de madeira, de açúcar e álcool, fumo e de fertilizantes. Nos últimos anos o Triângulo Mineiro é a região que mais tem recebido investimentos e mais empregos tem gerado.[2] Uberlândia possui o Porto Seco do Cerrado, com infra-estrutura para atender importadores e exportadores. O porto permite que o recolhimento dos custos fiscais de importação seja feito apenas no momento de sua efetiva retirada do local. A partir de 2009, Uberlândia passou receber remessas de produtos produzidos na zona franca de Manaus para estocagem em armazém geral. Em Uberaba, encontra-se o EADI ( Estação Aduaneira do Interior), mais conhecido por Porto Seco, um dos mais movimentados do estado e fundamental importância para a região, simplifica os desembaraços aduaneiros, oferecendo maior agilidade na movimentação de mercadorias e proporcionando significativa redução nos custos operacionais. A ZPE (Zona de Processamento de Exportação) aprovada em 2012, é, essencialmente, um condomínio industrial incentivado, onde as empresas nele instaladas gozarão de tratamento tributário, cambial e administrativo diferenciados, com a condição de destinarem pelo menos 80% da produção para o mercado externo. Sua presença em Uberaba constitui em atraente oportunidade de negócios e geração de riquezas, considerando o aporte de novas tecnologias e serviços. Outros destaques da econômia triangulina, é a construção do Gasoduto ligando a cidade de São Carlo-SP a Uberaba, numa extensão de aproximadamente 230km, possibilitando a construção da Fábrica de Amônia e Uréia na cidade de Uberaba. Tais investimentos, são de extrema importãncia para a região, pois possibilitará a diversificação economica da região com atração de várias outras empresas. Posteriormente, o gasoduto chegará a Uberlândia. A região é marcada por eventos de grande importância nacional como a Expozebu em Uberaba, a Feniub em Uberlãndia, a Expopec e Carnaval de Ituiutaba e a Fenicafé em Araguari. Tem como destaque na indústria as cidades de Uberlândia, Uberaba, Araguari e Ituiutaba. (A maior fábrica de leite em pó da América Latina da Nestlé está em Ituiutaba, situado no Bairro Paranaíba, as margens da BR 365). Esportes As cidades que mais se destacam no lado esportivo são as cidades de Ituiutaba, Uberlândia e Uberaba. Uberlândia possui um complexo esportivo formado por estádio, ginásio e parque, o Parque do Sabiá. O estádio João Havelange foi inaugurado em 1982 com um jogo entre Brasil e Irlanda. Atualmente o estádio tem capacidade para 55.400 pessoas. Uberaba tem o estádio Uberabão o qual passa por reformas e segundo um projeto receberá uma cobertura sobre as arquibancadas. O estádio tem capacidade para 35.000 torcedores. Desde 2010, com as reformas do Mineirão para a Copa de 2014, que será realizada no Brasil, a cidade de Uberlândia recebe jogos do Cruzeiro Esporte Clube pelo Brasileirão Série A. As duas cidades planejam hospedar seleções para treinar em seus estádios em 2014. Em 2011 o Cruzeiro mandará seus jogos pela Libertadores no Parque do Sábia, isso se deve á Arena do Jacaré não ter uma capacidade mínima exigida. Já em Ituiutaba, está sendo construído o estádio Júlia do Prado (já sendo chamado popularmente de "TIJUCÃO"), com inauguração prevista para início de 2013 e capacidade d 22.000 torcedores, todos com cadeiras dobráveis e cobertura total. Um dos mais modernos do interior do Brasil, atendendo todos os requisitos da FIFA. Nele, espera-se a volta do Boa Esporte (Ituiutaba Esporte) para mandar seus jogos, além da reintegração ao futebol profissional de MG da Ituiutabana, já esse ano. O Boa, ainda como Ituiutaba Esporte, conseguiu um feito inédito, sendo vice-campeão do campeonato brasileiro da série C e se abilitando pra disputar a série B. Em 2011 o time disputou até a última rodada uma vaga pra série A, mas acabou ficando em sétimo. Pólos tecnológicos O Triângulo Mineiro tem grandes tendências tecnológicas. O município de Uberaba é pólo em genética de bovinocultura de corte e de bubalinocultura.[3] Frutal é pólo em excelência de recursos hídricos. Existe apenas 20 pólos no mundo.[4] Existe ainda o IFET (Antigo CEFET) que está implantado em Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba. Efeito etanol O Triângulo Mineiro e parte do Estado de Mato Grosso do Sul receberão 89 novas usinas que serão construídas até 2012, um investimento estimado em 15 bilhões de reais. As usinas serão responsáveis pelo crescimento das cidades, como na geração de empregos e no mercado de ações.[5] O município de Santa Vitória, no pontal do Triângulo, terá o maior pólo alcoolquímico do mundo, com investimentos superiores a 2,5 bilhões de reais.[6] PIB • PIB de 25.389.280.000,00 reais (IBGE/2006) • PIB per capita de 17.799,65 reais (IBGE/2006) Infraestrutura Aérea O Triângulo Mineiro possui apenas dois aeroportos administrados pela INFRAERO, de Uberlândia (capacidade de 550 mil passageiros por ano)[7] e de Uberaba (capacidade de 200 mil passageiros por ano). [8] Até o ano de 2011, o aeroporto de Uberlândia terá a sua capacidade aumentada para 1,4 milhão de passageiros por ano, ainda será instalado um terminal de cargas para atender as remessas de produtos industrializados da zona franca de Manaus.[9] Os aeroportos de Frutal e de Iturama, administrados pelo governo de Minas Gerais, foram ampliados e melhorados com investimentos superiores a 3,5 milhões de reais. O aeroporto de Ituiutaba também recebeu investimentos do estado, e já faz vôos com aviões de pequeno porte, recebendo inclusive, autorização da ANAC para voos regulares de aviões de médio porte. [10] Hidroviária O Triângulo Mineiro possui dois grandes rios navegáveis, os rios Grande e Paranaíba. O governo do estado de Minas Gerais está promovendo o desenvolvimento do sistema hidroviário nesses rios.[11] Os principais portos da região são o de Santa Vitória e de Iturama.[12] Comunicação O Triângulo Mineiro é referência nacional em qualidade nos serviços de telecomunicações. Possui a cobertura de várias operadoras de telefonia móvel. Todos os municípios possuem pelo menos uma operadora atuante. As mais importantes são: Vivo, Oi, Tim, Claro, CTBC e Nextel. A operadora Vivo ganhou, recentemente, o direito de cobrir com seus serviços de telefonia e transmissão de dados a região do Triângulo Mineiro (código 34).[13] Logística O Triângulo Mineiro recebeu investimentos para a pavimentação e restauração das rodovias, melhorias nos aeroportos e construção de portos.[14]. Araguari vem se tornando um pólo logístico, além de ser entroncamento ferroviário a cidade vem recebendo grandes empresas do setor logístico em especial um superterminal da FCA/VALE. O comércio atacadista se destaca na região e é referência nacional. Das 20 maiores empresas atacadistas distribuidoras do Brasil, 10 estão localizadas aqui. O Triângulo representa cerca de um terço do setor atacadista de todo o Brasil.[15] Centro de desenvolvimento genético Uberaba possui o maior centro de desenvolvimento genético de Minas Gerais e o 2° maior do Brasil. O Centro de desenvolvimento genético de gado Zebu é modelo de transferência de embriões e inseminação artificial. Possui área de 6.680 m² de área construída. Foi construído na forma do Palácio de Jae Phur da Índia, em homenagem aos pioneiros do Zebu. Características geográficas Clima Possui clima tropical de altitude, com temperaturas médias entre 17°C e 23°C e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. O comportamento pluviométrico é igual ao do clima tropical, caracterizando-se por um inverno seco e frio com baixa intensidade pluviométrica e verão quente e chuvoso. Relevo O relevo é formado por planaltos, serras e chapadas. Área • Área de 53.719 km² População Com uma população em torno de 1,5 milhões de habitantes, suas principais cidades são Uberaba, Uberlândia, Araguari e Ituiutaba.


Uberlândia, a maior cidade do Triângulo Mineiro e a segunda de Minas Gerais.


Uberaba, capital do ZEBU, e a segunda maior cidade do Triângulo Mineiro.

IDH • IDH de 0,816 elevado PNUD/2000 IDH renda • IDH renda de 0,865 baixo [IBGE/2006] Maiores cidades Maiores cidades do Triângulo Mineiro Município População (2012)[16]

01 Uberlândia 619.530 02 Uberaba 302.360 03 Araguari 110.402 04 Ituiutaba 97.791 Fonte: IBGE 2011 Municípios O Triângulo Mineiro é formado pela união de 35 municípios e 4 microrregiões. Lista de municípios Município População (2011)[16]

01 Água Comprida 2.020 02 Araguari 109.801 03 Araporã 6.208 04 Cachoeira Dourada 2.520 05 Campina Verde 19.341 06 Campo Florido 6.988 07 Canápolis 11.421 08 Capinópolis 15.358 09 Carneirinho 9.514 10 Cascalho Rico 2.875 11 Centralina 10.268 12 Comendador Gomes 2.982 13 Conceição das Alagoas 23.495 14 Conquista 6.559 15 Delta 8.321 16 Fronteira 14.426 17 Frutal 53.998 18 Gurinhatã 6.080 19 Indianópolis 6.252 20 Ipiaçu 4.113 21 Itapagipe 13.796 22 Ituiutaba 97.791 23 Iturama 34.889 24 Limeira do Oeste 6.945 25 Monte Alegre de Minas 19.743 26 Pirajuba 4.803 27 Planura 10.544 28 Prata 25.973 29 Santa Vitória 18.274 30 São Francisco de Sales 5.815 31 Tupaciguara 24.270 32 Uberaba 299.360 33 Uberlândia 611.903 34 União de Minas 4.401 35 Veríssimo 3.530 Total 1.602.678 Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Minas Gerais possui dez regiões de planejamento. Duas dessas regiões, a do Triângulo Mineiro e a do Alto Paranaíba formam a Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, definida pelo IBGE. O total de municípios dessa mesorregião é de 66, sendo sete microrregiões. Ver também • Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba • Microrregião de Frutal • Microrregião de Ituiutaba • Microrregião de Uberaba • Microrregião de Uberlândia Referências 1. ↑ (referencia original inaccessível em 2012-04-01) http://www.mg.gov.br/portalmg/do/minas?op=estruturaConteudo&coConteudo=54761&coSeqEstrutura=394&coEstruturaPai=12 2. ↑ (noticia original inaccessível em 2012-04-01) http://www.mg.gov.br/portalmg/do/noticias?op=estruturaConteudo&coConteudo=56145&opMenu=ultimas&pg= 3. ↑ (artigo original inacessível em 2012-04-01) http://www.mg.gov.br/portalmg/do/acoesGoverno?op=estruturaConteudo&coConteudo=61468 4. ↑ Pólo de Excelência em Recursos Hídricos a partir de Governo de Minas Gerais | Governo | Ações do Governo | Ciência e tecnologia | Pólo de Excelência em Recursos Hídricos. 5. ↑ Efeito etanol vai afetar interior, bolsa e mercado de trabalho (Publicado em 08/03/07 - Atualizado em 13/03/07) a partir de G1 | Noticias. 6. ↑ (noticia original inaccessível em 2012-04-01) http://revistaagrobrasil.com.br/site/noticiasIntegra.php?idNoticia=518939. 7. ↑ Infraero | Aeroportos | Minas Gerais | Aeroporto de Uberlândia. 8. ↑ Infraero | Aeroportos | Minas Gerais | Aeroporto de Uberaba | Histórico. 9. ↑ Aeroporto ganha mais de 150 metros de pista a partir de AeroLatinNews | Ediciones anteriores | 02-09-2008. 10. ↑ Proaero a partir de Governo de Minas Gerais | Governo | Ações do Governo | Transportes | Programa de adequação, ampliação, melhoria e revitalização da malha aeroportuária do Estado de Minas Gerais. 11. ↑ Prohidro a partir de Governo de Minas Gerais | Governo | Ações do Governo | Transportes | Incrementar o transporte por hidrovias no Estado. 12. ↑ Infra-estrutura a partir de Governo de Minas Gerais | Governo | Ações do Governo | Desenvolvimento econômico | Infra-estrutura. 13. ↑ Minas Comunica a partir de Governo de Minas Gerais | Governo | Ações do Governo | Desenvolvimento econômico | Minas Comunica. 14. ↑ Agronegócio - Potencialização da Infra-Estrutura Logística da Fronteira Agroindustrial a partir de Governo de Minas Gerais | Governo | Ações do Governo | Projetos estruturadores | Prover infra-estrutura multimodal de transporte, contribuindo para a redução dos custos logísticos de empreendimentos agrícolas e agroindustriais instalados ou em instalação no Triângulo. 15. ↑ Parceria entre estados cria entreposto em Uberlândia (publicado originalmente em 2008-07-30 na Agência Minas) no site www.farolcomunitario.com.br. 16. ↑ a b Estimativa Populacional 2011 - IBGE. IBGE.gov.br. Página visitada em 05 de outubro de 2011. [Expandir] v • e

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A revolução social

A revolução social consiste na quebra drástica, rápida e efetiva do Estado e de todas as estruturas – levadas aqui enquanto entes materiais e não-materiais – que o regiam ou a ele sustentavam, por meio da ação revolucionária. Este princípio é primordial na diferenciação da vertente de pensamentos libertária em relação a qualquer outra corrente ideária. É a diferença básica entre o Socialismo Libertário e o Socialismo Autoritário.

Sob a ótica do Marxismo, por exemplo, seria necessária a instrumentalização do Estado para a conquista planejada, detalhada e gradativa da Revolução, sendo instituída a Ditadura do Proletariado para o controle operário dos meios de produção até a eclosão do Comunismo. Já, sob o ideário anarquista, a Revolução deve ser imediata, para não permitir que os elementos revolucionários possam ser corrompidos pela realidade estatal. De acordo com os libertários, a Ditadura do Proletariado nada mais é do que uma ditadura "de fato", exercendo a mesma coerção, a mesma opressão e a mesma violência contra a sociedade. Especialmente por isso, para eles, a Revolução Social deve ascender o mais rápido possível à Sociedade Anarquista, ao Comunismo puro, para, também, através dos princípios da Defesa da Revolução, não permitir a ressurreição do Estado.


Por fim, por intermédio do processo de destruição completa do Estado, sobre todas as suas formas, torna-se plenamente tangível a Liberdade, podendo, o/a sujeito/a, renovar de forma efetiva os seus princípios e preceitos humanistas.

MinasGerais Meso TrianguloMineiroAltoParaiba.svg Território do Triângulo em Minas Gerais

Bandeira do Triangulo.jpg Bandeira do Triângulo Região Sudeste Vizinhos São Paulo (S), Minas Gerais (L), Goiás (N), Mato Grosso do Sul (O) Municípios 66 Capital Uberlândia Área 90 545 km² População 2 176 060 hab. (IBGE 2009) Renda Per Capita R$ 17.690,00 (IBGE 2007)

O estado do Triângulo, com 66 municípios, é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil. Seria fruto do desmembramento da parte oeste de Minas Gerais e foi batizado com o nome da mesorregião do Triângulo Mineiro. Se criado, o novo estado terá uma área de 90 545 km². Em seu território, morariam cerca de 2 176 060 habitantes, em torno de 11% da população do atual estado. A capital do novo estado seria a cidade de Uberlândia, que possui atualmente 634.345 habitantes (IBGE/2009).[1] Também já contaria com três universidades federais, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com sede na cidade de Uberlândia, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com sede na cidade de Uberaba, e um campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na cidade de Rio Paranaíba, todas já estabelecidas na região. A região proposta seria considerada como um dos melhores índices sociais do país. Em dados de 2007, o Triângulo seria um dos estados mais ricos do país, em proporção, com um PIB de mais de R$ 37.011.590.000,00, que corresponde a aproximadamente 17% do PIB de Minas Gerais.

Senhor Marco Landim, A distancia desta região até a nossa hoje capital do Estado Belo Horizonte é um entrave principalmente para militantes que tem que estar aí para reclamar de suas verdades e muitas das vezes têm que contar com companheiros que não passa a verdade a contento nas repartições afins. Vejo como positiva esta empreitada não apenas por ter convicções e por isso ter assinado por duas vezes o pedido de emancipação do Triangulo Mineiro sendo uma das vezes Assinado por mim Na Rua Barão de Jundiaí onde nasci, mas também por ter a certeza de sua viabilidade tanto que acima este postado uma referencia criada pela Wikipédia uma enciclopédia livre, e politicamente o Triângulo ter representante de vários partidos na administração publica como Deputados e mais contar hoje com Uberlândia e seu Prefeito eleito Gilmar Machado PT. (4 fotos)





4Gosto • • Promover • Partilhar • Ana Selma Moura e Josiani Morais gostam disto. • Ana Selma Moura QUE LINDO FICOU. ARTÍSTICO E REVOLUCIONÁRIO . Sábado às 22:17 • Gosto • 1 • Ana Selma Moura DOCUMENTO IMPORTANTE , BEM FUNDAMENTADO . ANEXO A REIVINDICAÇÃO DA EMANCIPAÇÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO - MG . O movimento separatista do Triângulo Mineiro* Rogata Soares Del Gaudio Longhi** Resumo: Nosso objetivo neste artigo é evidenciar a construção de identidades espaciais regionais como um processo político-ideológico. A partir de um estudo de caso — o movimento separatista do Triângulo Mineiro, em 1988 — procuramos também desvendar algumas contradições presentes na relação nacionalidade-regionalismo. Procuramos mostrar que processos que concorrem para a formação de comunidades nacionais podem ser absorvidos por suas unidades constitutivas — os Estados. “O espaço não é um objeto científico afastado da ideologia e da política; sempre foi político e estratégico. Se o espaço tem uma aparência de neutralidade e indiferença em relação a seus conteúdos e, desse modo, parece ser ‘puramente formal’, a epítome da abstração racional, é precisamente por ter sido ocupado e usado, e por já ter sido o foco de processos passados cujos vestígios nem sempre são evidentes na paisagem. O espaço foi formado e moldado a partir de elementos históricos e naturais, mas esse foi um processo político. O espaço é político e ideológico. É um produto literalmente repleto de ideologias” (Lefebvre citado por Soja, 1993: 102). Nosso trabalho versa sobre Minas Gerais. Não sobre a Minas poética, decantada pelos artistas e intelectuais mineiros, nem aquela das montanhas, terra-pátria. Trabalhamos com algumas contradições políticas — que se expressam também no imaginário das Minas — explicitadas pelo movimento separatista do Triângulo Mineiro. Movimento que não reivindicava a formação de um outro Estado nacional, apenas transformar-se em mais uma unidade da Federação brasileira. Este movimento e seus desdobramentos evidenciam como o espaço é “literalmente um processo repleto de ideologias”, construções e reconstruções, assentadas sobre características espaciais objetivas. O espaço é efetivamente político e estratégico: basta verificar as interrelações entre o Triângulo e São Paulo, a negativa em pertencer ao “espaço mineiro” e as construções culturais e imagéticas do “ser

  • Este texto

baseia-se na dissertação de mestrado “Unidade e fragmentação: o movimento separatista do Triângulo Mineiro.”

    • Mestre em

Ciências Sociais (PUCSP) e membro do Neils. 120 • LUTAS SOCIAIS 4 triangulino”. Neste artigo, apresentamos algumas das relações entre espaço, ideologia e política. Para os “triangulinos”, a realização da Assembléia Nacional Constituinte em 1988 transformou-se num momento privilegiado para a criação do “seu” Estado. Para os “mineiros”, a luta pela preservação da integridade territorial do Estado constituiu-se em uma espécie de reiteração-resgate da “mineiridade”, que acabou por engendrar e congregar uma reorganização social dos atores envolvidos. Os embates “triangulinos” versus “mineiros”1 ocorreram através da imprensa escrita, que reproduziu o discurso dos atores envolvidos no processo, no Congresso Nacional, com uma articulação política tanto de “bastidores” quanto na apresentação de emendas separatistas à Constituição; e, por fim, na articulação política dos “mineiros” tentando evitar que estas emendas fossem aprovadas. Tanto triangulinos quanto mineiros apresentaram aos Congressistas e à população justificativas consideradas “plausíveis” para a criação de um novo Estado, e para a não efetivação deste processo. O que procuraremos destacar são os vários argumentos apresentados por ambos os lados para alcançar seus objetivos. O estudo desse movimento propiciou, ainda, reflexões a respeito da interação de processos nacionais com processos regionais. Até que ponto argumentos usados para definir Estados Territoriais Nacionais são absorvidos e reproduzidos por movimentos que ocorrem em seu interior? O movimento não pretendia a separação política da Nação2 brasileira, mas a autonomia frente a Minas Gerais. Verificamos que discursos a respeito do Estado Nacional e sua soberania são incorporados pelos atores. Para alcançar este objetivo, estes se utilizaram de conceitos como “soberania”, “maioridade” , “direito à autodeterminação”. Todavia, esse movimento se materializa no Estado que se apresenta como “síntese da brasilidade”. Se ocorre no Estado que, no plano nacional, “possui características psicológicas e sociológicas que permitem identificar a grande singularidade regional dos mineiros frente à identidade nacional”, como estará a articulação territorial brasileira? Outra questão com a qual nos deparamos diz respeito à participação popular, tanto em um movimento quanto em outro: até que ponto este discurso teve repercussão popular? Até que ponto foi incorporado por todas as camadas da população? O que observamos foi uma articulação das elites regionais. O “povo” aparece como coadjuvante do processo, embora os atores envolvidos falassem em seu nome e afirmassem, a todo momento, a legitimidade de suas campanhas porque assentadas sobre a “vontade popular” . Merece referência ainda o processo de debates que se organizava naquele momento político brasileiro: a realização da Assembléia Nacional Constituinte abriu a possibilidade para o afloramento dos regionalismos e a discussão a respeito do Estado territorial brasileiro. 1. Consideramos triangulinos e mineiros comunidades imaginadas, no sentido atribuído por Anderson (1989). Por isso, não os colocaremos entre aspas no decorrer do artigo. 2. Utilizaremos o conceito de “nação” de Anderson (1989: 14): “comunidade política imaginada — e imaginada como implicitamente limitada e soberana.” Todavia nossa análise se volta para um estudo de caso dentro de um Estado nacionalmente constituído. Por isso, muitos defensores da integridade territorial mineira consideram-na “soberana”. Não se trata do conceito clássico de soberania adotado por Anderson. De nossa parte, incorporaremos à análise do nosso objeto, aspectos da conceituação utilizados por este e por outros autores. ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 121 O movimento separatista triangulino de 1988 possui algumas similaridades com aqueles que objetivam a criação de “Estados Nacionais”: a afirmação de uma identidade com base no território, na antigüidade histórica do movimento e na vontade popular. Todavia, ele ocorre dentro de um Estado nacionalmente constituído e, justamente, naquela unidade que se auto-proclama “geratriz”, “equilíbrio entre os extremos”, “berço cívico da brasilidade”. Os triangulinos fizeram uma tentativa de criar nova identidade a partir de uma negação- incorporação da mineiridade, onde o “gosto pelo moderno” e o “horizonte largo” se opõem à “opressão da montanha” e ao “conservadorismo”. Este movimento deixa entrever alguns problemas inerentes à Federação brasileira: uma certa contradição entre a “identidade nacional” e as várias “identidades regionais”; a tensão entre propostas de centralização e descentralização administrativa; a luta por recursos econômicos e investimentos, que ocorrem tanto no plano nacional, quanto regional e intra-estadual. Como exemplos citamos a luta travada entre os diversos Estados brasileiros por maior representatividade no Congresso; a alocação de investimentos e a distribuição de empresas com os Estados oferecendo vantagens comparativas que somente dilapidam mais rapidamente seus recursos e seu ambiente. Uma disputa que o governo federal parece estar deixando acontecer e da qual vem se afastando em nome de uma aparente política de descentralização administrativa. Entre os anti-separatistas, um argumento muito comum aponta o separatismo como uma maneira de pressionar o governo estadual a realizar mais investimentos no Triângulo. De certo modo, o discurso anti-separatista até fomenta um certo preconceito em relação ao movimento separatista, pois, se “esta área é rica”, tal riqueza foi adquirida a partir dos investimentos realizados pelo governo estadual. Para os mineiros, portanto, os separatistas apenas se utilizam desse movimento com o objetivo de conseguir mais investimentos e mais atenção do governo estadual, em detrimento das áreas mais pobres. E significaria uma perda dos investimentos já realizados no Triângulo pelo Estado. Esse discurso é nosso conhecido: os “paulistas, mais ricos e principais produtores da riqueza nacional” exigem maior representatividade política no Congresso Nacional; os “nordestinos, por serem os mais pobres”, requerem maior atenção do governo federal e são confortados com sua maior representatividade política relativa; os “sulistas” reivindicam a autonomia, o direito à formação de um novo “Estado Nacional” a partir de suas diferenças culturais, de colonização e territoriais frente ao resto do país. Observamos tantas contradições na conformação territorial brasileira quanto as que perpassam o território mineiro. Neste sentido, talvez Minas faça sim a “síntese do Brasil” ao reproduzir em seu território historicamente constituído as mesmas contradições presentes na construção do Estado brasileiro. Destacou-se em nossa pesquisa empírica a apropriação e reelaboração do espaço no plano simbólico-ideológico: Minas seria o estado 122 • LUTAS SOCIAIS 4 “montanhoso”, embora o conceito de montanha não se aplique efetivamente ao Brasil em nenhuma porção de seu vasto território. O Triângulo, ao contrário, seria a região3 das “planícies”, embora efetivamente estas sejam pequenas frente ao espaço regional. Percebemos, a partir dos embates entre triangulinos e mineiros, a construção das desigualdades espaciais como partes integrantes, conflitantes e necessárias à reprodução do capital. É o próprio capital, em seu desenvolvimento histórico, que privilegia determinadas regiões dentro do mundo e dentro do Estado nacional. Ao privilegiar historicamente tais áreas, permite uma continuidade no processo de concentração espacial da renda e dos lucros. Isto, conseqüentemente, acaba por engendrar conflitos territoriais e alocação de recursos. No caso do Triângulo, sua posição geográfica historicamente privilegiada — zona de passagem, de ligação do sertão com o centro-sul — além da proximidade geográfica e cultural com São Paulo, favoreceu o processo inicial de concentração de capital. As inversões de capital realizadas na região a partir da construção de Brasília, os investimentos em tecnologia agrícola — através do Prodecer (Programa de Desenvolvimento dos Cerrados) — potencializaram historicamente esta acumulação. Associado a estes fatores econômicos, encontramos na região rios caudalosos, volumosos, de planalto, próximos a um mercado consumidor de energia em expansão, solos ou naturalmente férteis ou passíveis de cultivo, clima ameno e recursos minerais estratégicos tanto para a indústria (nióbio e titânio) quanto para a agricultura (fosfatos). Temos assim as condições históricas e espaciais que alçaram o Triângulo e o Alto Paranaíba a uma posição de destaque tanto no contexto estadual quanto nacional. Some-se a isto a existência de elites que se preocuparam em retornar investimentos para aumentar o potencial de acumulação e alguns dos melhores indicadores sociais de Minas Gerais e do Sudeste. Encontramos desse modo, as justificativas tanto para o desejo de emancipação, quanto para a luta pela integridade territorial do Estado. Tais conflitos se personificam naquilo que Poulantzas chama de “homogeneização para dentro e diferenciação para fora” (1990), embora o próprio autor tenha destacado que esse processo possui inúmeras contradições, estabelecendo quebras e continuidades entre os Estados nacionalmente constituídos e mesmo dentro destas nações. Percebemos a reação “mineira”, pautada sobre a ideologia da “mineiridade”, numa tentativa de contrapor aos argumentos econômicos inegáveis, uma argumentação cultural-ideológica de forte conotação tanto dentro quanto fora do território mineiro. Para Arruda, a mineiridade “Seria uma visão que se construiu a partir da realidade de Minas e das práticas sociais. Por fundar a figura abstrata dos mineiros, a mineiridade tem características do mito; estes, ao identificaremse com essa construção, absorvem o pensamento mítico e colaboram para a sua permanência; o mito quando politicamente instrumentalizado, adquire dimensão ideológica” (Arruda, 1990: 189). 3. Utilizamos o conceito de região não apenas em seu sentido fisiográfico ou econômico, mas principalmente em seu aspecto ideológico. Uma região possui especificidades territoriais — relevo, climas ou outros — e possui relações econômicas — nodais, de centralidade ou outras — mas é sobretudo, produto de construções ideológicas elaboradas e reelaboradas historicamente. Para nós, portanto, região é uma realidade fisiográfica e econômica, mas é sua apropriação simbólicoideológica que a diferencia e mais, que a torna “singular” frente a outros espaços. “A diferenciação regional nos e entre os locais, por sua vez, é o cenário de um regionalismo contingente, de uma consciência e assertividade ativas de determinadas regiões diante de outras regiões, como recintos ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 123 A identidade regional mineira é uma das mais fortes dentro da Federação brasileira. Com ilustres representantes nas artes — Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Milton Nascimento — e na política — Tiradentes, Tancredo Neves — a mineiridade predispôs os parlamentares constituintes a não alterarem a conformação territorial de Minas. Para os mineiros — e para a mineiridade — a desarticulação territorial de Minas poderia, em última instância, comprometer a própria organização territorial do Brasil. É comum os mineiros argumentarem que a divisão territorial de Minas desequilibraria a constituição federativa brasileira, criando prerrogativas para a separação de partes de seu território. Os triangulinos tentaram construir uma nova identidade regional a partir da incorporação da resistência negra e indígena durante a época colonial. Embora naquele momento fossem considerados “empecilhos” à plena realização do capital regional, a partir da campanha de 1988 sua resistência aparece como atributo da triangulinidade — e da resistência do “povo” triangulino em ser assimilado pelos mineiros. Concordamos com Soja, para quem: “Essa dinâmica da regionalização e do regionalismo subnacionais não pode ser facilmente generalizada — ou especificada —, pois é essencialmente conjuntural e, periodicamente, sofre uma reestruturação substancial”(Soja, 1993: 199). A partir da negação dos atributos da mineiridade — “no Triângulo não existem montanhas, o triangulino teria ampla visão, enxergaria longe” — os emancipacionistas procuraram construir uma nova identidade regional — a “Triangulinidade”.4 Apresentaram os mineiros como “introspectivos, de caráter moldado pela montanha e seu conseqüente isolamento”. Ao afirmarem que a cultura histórica de Minas foi pouco expressiva na região, enquanto é muito forte no resto do Estado, principalmente na região Central, tentaram, enfim, construir uma ideologia da triangulinidade antagônica e complementar àquela da mineiridade. Os triangulinos tentaram afirmar sua identidade a partir da referência à fisiografia e à economia regionais, a uma história negligenciada pelos mineiros, ao não pertencimento à “Minas histórica”, apostando na criação de uma nova “comunidade imaginada”. Alguns exemplos de argumentos apresentados pelos triangulinos para reivindicarem a autonomia regional frente a Minas Gerais: “Nossas raízes não são mineiras, e sim o resultado da cultura de três estados que formaram o Triângulo: São Paulo, Goiás, Minas Gerais (...) O Triângulo nasceu em São Paulo, de onde recebeu a capacidade de trabalho e a determinação de abrir novas fronteiras; a ‘infância’ foi passada em Goiás, de onde recebeu o sentimento de brasilidade. Finalmente, a ‘adolescência’ foi passada em Minas Gerais, de quem herdou o espírito indomável da ‘liberdade’ de um povo que não admite ser escravo de ninguém” (Correio de Uberlândia, 7/10/87). Ao longo do processo, o território é humanizado, transformado em “ator”, participante que possui sentimentos, deseja emancipar-se — territoriais e sociais. Como expressão da territorialidade dos locais, o regionalismo se baseia na Geografia do poder (...) O regionalismo, por sua vez, é uma resposta possível à regionalização, uma ‘formação reativa’, para tomarmos um termo usado para descrever a filiação étnica e outras identidades comunitárias. O regionalismo pode assumir muitas formas políticas e ideológicas diferentes, que vão desde a solicitação aquiescente de recursos adicionais até as tentativas explosivas de secessão (Hadjimichalis, 1986)” (Soja, 1993: 184 e 199). 4. Utilizamos esse termo para contrapôlo à mineiridade. A triangulinidade seria desse modo, uma tentativa de contruir uma identidade regional, pautada em atributos psicológicos e sociológicos, influenciados pela Geografia e pela História “regionais”, negligenciadas pelos mineiros. 124 • LUTAS SOCIAIS 4 emancipação esta comparada à maioridade dos indivíduos — em suma, antropomorfiza-se. Ao ganhar sentimentos, ao expressar e possuir emoções humanas o território e sua representação maior, os mapas, aparecem humanizados, numa clara referência ao simbolismo — e principalmente à ideologia — das representações cartográficas. No trecho destacado, o crescimento econômico regional, suas diferentes fases de inserção na economia capitalista do Brasil são comparados à “evolução” biológica do indivíduo, com o nascimento, a infância e o amadurecimento, predispondoo à emancipação. Destaca-se novamente a incorporação negação dos “atributos da mineiridade”: os triangulinos se apropriam de um dos ícones da mineiridade — o desejo de liberdade — para justificar o seu desejo de emancipação. Há tentativa de criar um caráter de “eternidade” (Anderson, 1989) do movimento e da cultura triangulina. Esta transparece quando ao discurso pela emancipação incorporam-se os primeiros habitantes locais — os índios — eliminados durante as fases de ocupação econômica do Triângulo: “Os primeiros habitantes de nossa região foram os índios caiapós, que aqui chegaram antes mesmo do Brasil ser descoberto” (“Estado do Triângulo, depende de nós”, Cartilha da CET, 1988) Acontece quase uma inversão de papéis: parece que o Triângulo já existia mesmo antes do Brasil. O território físico é de fato, bastante antigo. No entanto, o que diferencia este território, o que lhe confere um nome e vários usos econômicos são as sociedades humanas. Quando os triangulinos apresentam os caiapós como primeiros habitantes do Triângulo, temos um pressuposto do Estado nacionalmente constituído: a idéia da antigüidade do território. No plano econômico, o discurso da emancipação enfatiza a pujança da economia do Triângulo, os investimentos de capital que os próprios triangulinos ali realizaram, além dos excelentes indicadores sociais, em alguns casos, superiores aos de São Paulo.5 Os triangulinos apontam a drenagem de recursos que Minas Gerais realiza na região. Apostam na emancipação como alternativa para que os recursos regionais permaneçam no Triângulo, favorecendo um maior crescimento regional. Procuram destacar que o novo Estado não representaria custos adicionais à Federação, pois os recursos locais seriam suficientes para a implantação de nova máquina administrativa. Procuraram convencer a todos, população e parlamentares, que o Estado do Triângulo seria viável, uma vez que este contava com uma base econômica forte, estável e criada a partir dos capitais e recursos regionais. Os documentos produzidos pelo movimento procuram destacar o potencial agrícola regional, sua produção mineral, a pecuária, o potencial hidrelétrico e o “baixo” retorno da arrecadação de impostos estaduais na região: “(O Triângulo) Contribui com 45% de toda produção de grãos de Minas Gerais (...). As reservas brasileiras de nióbio são de 90% do total mundial. Dessas, 96% estão no Estado do Triângulo. (...) A região do Estado do Triângulo Portanto, teria o mesmo caráter ideológico de ocultamento, agregação e homogeneização da mineiridade. Neste sentido afirmamos que a triangulinidade seria uma negaçãoincorporação da mineiridade. 5. A Fundação João Pinheiro calculou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para os municípios mineiros, comparandoos a outros Estados brasileiros. O IDH médio do Triângulo, em 1991, correspondia a 0,817, ficando o de Minas Gerais em 0,735 e o de São Paulo em 0,819. ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 125 tem um rebanho bovino com cerca de sete milhões de cabeças, o que corresponde a 35% de todo o rebanho de Minas Gerais, que é de vinte milhões de cabeças (...); gerando 13.000 MW, as usinas hidrelétricas das bacias do Grande e Paranaíba, na área do futuro Estado, contribuem com 37% de toda a energia produzida na região Sudeste. É o maior potencial hidrelétrico do mundo, com 14 usinas. A região contribui com 17% da arrecadação do atual Estado, que nela aplica apenas 5% do imposto recolhido” (“Por que o Estado do Triângulo?”, Cartilha da CET, 1988). No entanto, verificamos, a partir de dados da Seplan,6 que a arrecadação e os investimentos no Triângulo são compatíveis. O objetivo, neste caso, é a necessidade de justificar a emancipação regional. Ressaltamos o papel ideológico de formação, no imaginário coletivo, de uma “idéia” de Triângulo forte, poderoso, existente de fato mas não de “direito”. Muitas vezes, a região é apresentada como a “mesopotâmia” brasileira por sua posição entre rios e como zona de passagem privilegiada, o que potencializou o crescimento econômico regional, além de conferir “um caráter universalista aos triangulinos”. É apresentada ainda como região progressista e homogênea: “Uma região rica — base para um Estado progressista: (...) o futuro Estado do Triângulo tem tudo para caminhar sozinho e se tornar um Estado progressista e homogêneo” (“Estado do Triângulo — depende de nós”, Cartilha elaborada pela CET, 1988). Aparece a problemática da homogeneização regional. Segundo Poulantzas (1990) e Mármora (1986), a homogeneização é engendrada pelo capitalismo como condição para a continuidade de seu crescimento e acumulação. No entanto, ambos demonstram as determinações contraditórias do conceito simples de capital presentes nesse processo. Ao mesmo tempo que o capital necessita de um espaço amplo — leia-se global — para sua reprodução, esta somente se materializa em parcelas fragmentadas desse espaço. Logo, tanto a globalização quanto a fragmentação política são processos complementares e concomitantes. São complementares na medida em que engendrados pelo mesmo “agente” (o capital) e são concomitantes porque o capital elege áreas que, por razões as mais diversas, serão o locus privilegiado de investimento. E, ao fazer isso, cria continuidades e fraturas. Segundo Soja, “Há uma tendência persistente para a crescente homogeneização e redução dessas diferenças geográficas. Essa tensão dialética entre diferenciação e igualação é a dinâmica subjacente do desenvolvimento geograficamente desigual. Constitui uma fonte primordial da problemática espacial em todas as escalas geográficas, desde o imediatismo da vida cotidiana no local de trabalho, em casa (...), até a estrutura mais distante da divisão internacional do trabalho e da economia capitalista mundial” (Soja, 1993: 133). O Triângulo se insere nos dois processos. Sua diferença frente a Minas Gerais ocorre devido a uma localização que se torna estratégica à medida que há um processo de concentração econômica em São Paulo. Seus recursos hidrelétricos consideráveis estão próximos do mercado consumidor. O potencial em minerais estratégicos como o nióbio e as terras raras, embora 6. Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral do Estado de Minas Gerais. “Com relação às finanças públicas, a região ocupa a segunda posição relativa em termos de arrecadação total de ICMS no Estado, detendo, em 1991, 11,09% do total estadual (...). Quanto às transferências estaduais, cabe observar que, em 1991, a cota-parte do ICMS destinada aos municípios do Triângulo representa 10,35% do total destinado a todos os municípios do Estado, colocando a região na quarta posição relativa (...).” 126 • LUTAS SOCIAIS 4 não estejam relacionados à ação humana, trazem a região para o “cenário” estratégico mundial. O clima ameno e os solos que, se não são naturalmente férteis, foram eleitos como espaço privilegiado de pesquisa para a produção de soja, levaram à alteração do perfil agrícola regional. Afirmando sua “homogeneidade” interna frente à “heterogeneidade” mineira, os emancipacionistas almejam a “independência” regional. Podemos observar no caso do Triângulo, embora o objetivo não fosse a criação de outro Estado Nacional, a reprodução de processos que concorrem para a formação deste. Questionamos até que ponto existe tal homogeneidade interna no Triângulo, pois, além de inúmeras críticas ao conservadorismo das elites locais, percebe-se a existência de grandes disparidades internas na região emancipacionista. Além dessas diferenciações culturais e econômicas, os emancipacionistas tentaram se apropriar da Geografia regional com o intuito de diferenciar, ainda mais, o Triângulo de Minas Gerais. O Estado aparece associado a um organismo sociológico, que tende a se esfacelar, dessa forma se multiplicando em um tempo homogêneo e vazio: “A idéia de um organismo sociológico que se move pelo calendário através de um tempo homogêneo e vazio apresenta uma analogia precisa com a idéia de nação, que também é concebida como uma comunidade compacta que se move firmemente através da história” (Anderson, 1989: 35). Os emancipacionistas almejam o Estado do Triângulo com base em argumentos de cunho evolucionista. Fazem, indiretamente, uma analogia com o que o autor chamou de “um organismo sociológico que se move pelo calendário em um tempo homogêneo e vazio”. Desta forma, os emancipacionistas apresentam a “comunidade triangulina” como antiga e sua luta como algo secular que mesmo derrotada, continuará em seu caminho rumo à emancipação. As críticas em relação à campanha dizem respeito ao fato de que, em se criando o novo Estado, haveria maior distribuição da riqueza regional, ou se esta permaneceria concentrada; se o fato de o “poder” ficar próximo do povo efetivamente traria maior organização popular ou se iria dificultar este processo. E ainda, se a proximidade geográfica traria proximidade política e decisões mais democráticas. Além disso, pode-se dizer que “elites regionais não formam um bloco de capital com um discurso organizado”. Observa-se uma tentativa de definir o perfil do triangulino contrapondoo à mineiridade: “O triangulino não cultiva a mineiridade. Esta região tem sido ponto de apoio estratégico das grandes rotas nacionais norte-sul, leste-oeste. Deste processo de acumulação gerado pelo permanente convívio, assimilamos um comportamento cosmopolita universal. Somos todos forasteiros bem-vindos e integrados” (“Por que o Estado do Triângulo?”, Cartilha da CET, 1988). De fato, a região faz a ligação entre leste-oeste e norte-sul do Brasil. Porém isso não é decorrência de nenhuma vocação especial para o cargo, mas conseqüência do processo de concentração espacial do capital. ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 127 E, apesar do movimento triangulino não pretender a criação de um Estado Nacional, incorporou, em seu discurso, diversos elementos considerados prerrogativas deste, como por exemplo, a questão da soberania: “Estado do Triângulo — uma questão de soberania do povo triangulino” (op.cit). A soberania no mundo contemporâneo tem sido um atributo do Estado Territorial Nacional. Como esta pode ser reivindicada por uma “comunidade” que não questiona seu pertencimento a este Estado? O movimento justifica, portanto, a necessidade de “soberania” pela via ideológica, associando-a à maioridade jurídica do indivíduo. O fato do triangulino ser apresentado pelos emancipacionistas como “empreendedor, arrojado, progressista, trabalhador” tem um forte peso no imaginário, pois, em princípio, ninguém quer ser retrógrado, reacionário, atrasado, preguiçoso. Por que então a adoção desses atributos? Porque eles são mais facilmente identificáveis em qualquer pessoa, em qualquer tempo e lugar, e ainda deixam pouca margem ao questionamento do “ser triangulino” . Deste modo, supera-se um problema relativo à “mineiridade” que é sempre apresentada como “antiga” frente à “triangulinidade” relativamente “nova”. Negar que se pertença, portanto negar o reconhecimento como iguais, e assumir diferenças de “dentro para fora” não deixa de ser uma tentativa de forjar uma nova condição de pertencer. Ao afirmarem: “nós não somos mineiros, nunca fomos” trazem a dimensão temporal de eternidade e de comunidade para o movimento. Quanto aos argumentos “geográficos” empregados para justificar a emancipação triangulina, estes se reportam àqueles aspectos de solos, relevo, potencial hídrico que diferem o Triângulo do resto de Minas Gerais. Negam a existência de “montanhas” na região, embora estas inexistam em todo o território atual do Brasil. Tais argumentos procuram enfatizar a região como zona de passagem, como “mesopotâmia”; contrapõem as montanhas à presença de chapadões e campos em sua paisagem, negando ou ocultando as serras. Isso sem contar as reiteradas vezes em que os emancipacionistas recorrem aos dados econômicos, ao potencial em recursos mineirais e energético, às taxas de urbanização, ao grau de industrialização. Portanto, é uma apropriação simbólico-ideológica da Geografia triangulina, associada às suas características sociais e econômicas como elementos de diferenciação do resto de Minas, a partir de sua reelaboração. A geografia apropriada pelos emancipacionistas aparentemente não permite muitos questionamentos. Porém, o que apresentam, e as formas pelas quais se apropriam da mesma permitem questionar a própria “essência” do “saber geográfico”: será que a geografia é apenas a descrição dos aspectos físicos de um determinado lugar? E mais: será que os próprios conceitos norteadores desta descrição não seriam passíveis de erros — presentes em qualquer ciência — e não seriam também profundamente ideológicos? Observamos muitas vezes a apropriação de conceitos deterministas na descrição da “geografia triangulina e mineira”: a influência das “planícies” e das “montanhas” presentes nas construções sociológicas e psicológicas do “caráter triangulino e mineiro”. 128 • LUTAS SOCIAIS 4 Para nós, mais do que a extensão territorial, o que explica as diferenças entre os espaços é o capital em sua determinação contraditória, que criará, portanto, lugares diferenciados não mais pelo clima ou relevo, mas em função de maior ou menor integração com o centro. Dessa forma, “O capital é incapaz de ou não se interessa em dominar todo o espaço em conjunto, permitindo a persistência de formas de organização que passam a ter novo sentido e selecionando os espaços que mais facilidades oferecem” (Becker, 1982: 165). Outro grupo de argumentos centra-se nas contribuições que o futuro Estado do Triângulo poderia oferecer à Federação: primeiro, por não representar custos adicionais à mesma, de vez que os triangulinos teriam condições de financiar o “seu” Estado; segundo, porque este “novo” Estado poderia contribuir com mais impostos para a Federação. As críticas a esses argumentos são de duas naturezas: quem pagaria tais custos, uma vez que eles existiriam; quem fez esta discussão, e como ela foi elaborada. Os emancipacionistas procuram enfatizar que uma região territorialmente menor seria mais facilmente administrada. Que, sendo menor, o poder, as decisões estariam mais próximas do “povo”. No entanto, avanços sociais ou decisões mais democráticas dependem muito mais de novas formas de gerir, ver e permitir a participação da sociedade no poder do que da simples proximidade geográfica. E não é pelo fato de um Estado possuir maior ou menor extensão territorial que se tornará mais ou menos democrático ou promoverá o crescimento econômico com diminuição das desigualdades sociais. De acordo com as cartilhas consultadas, o futuro governo triangulino investiria em saúde e educação, ao mesmo tempo que favoreceria o crescimento econômico regional. No entanto, nenhuma delas traz propostas objetivas ou diretrizes explicando de que modo tal governo conseguiria isto. Transparece um certo ufanismo frente ao potencial econômico regional. Este potencial promoveria o crescimento regional e melhoraria, concomitantemente, as condições sociais. Os problemas sociais presentes no discurso emancipacionista dizem respeito ao crescimento desordenado da população, à imigração e ao conseqüente aumento de submoradias, favelas, da criminalidade e até, para alguns, à concentração de renda. Notamos entre algumas lideranças do movimento, um certo “desconhecimento” dos problemas sociais da região. Outros, por sua vez, não negaram os problemas, mas não apresentaram propostas de como o futuro governo triangulino os solucionaria. Destaca-se novamente o argumento que as elites regionais “não formam um bloco de capital com um discurso unificado”. Críticas ao movimento dentro do Triângulo relacionam-se à pequena organização da classe trabalhadora, à participação da UDR — União Democrática Ruralista — em toda a campanha, ao conservadorismo e autoritarismo das elites regionais, na medida em que as decisões vêm de ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 129 cima para baixo. As práticas clientelistas, o nepotismo, a grande concentração da renda nas cidades triangulinas, o empreguismo e os custos em salários, que viriam com a criação de um novo Estado, também são apontados. O movimento é tratado como um “separatismo de ricos”. A grande exploração dos trabalhadores e uma certa imposição da “ideologia do conformismo” presente entre os mesmos, aparece como um problema regional, além do despreparo e da falta de discussão — destes e com estes — frente à problemática da criação do “novo” Estado. Os emancipacionistas, aproveitando a diversidade regional tanto nos aspectos físicos quanto humanos e culturais, buscaram reafirmar uma nova identidade. E, ao apresentar a contribuição do Triângulo para a Federação, tentaram provar a viabilidade, a necessidade e as vantagens que a criação de um novo Estado traria ao país. A imprensa regional se encarregou de ser o porta-voz das propostas emancipacionistas. Os diversos jornais regionais divulgaram continuamente reportagens, crônicas, artigos assinados e charges abordando o andamento do processo emancipacionista. Revistas publicaram números especiais sobre a campanha, destacando suas lideranças, buscando deixar a impressão de um movimento fortemente articulado. Essa participação da imprensa escrita no processo, bem como as campanhas feitas pelos veículos de comunicação em geral, fizeram parte da estratégia da CET7 para angariar apoio popular e conferir legitimidade à campanha. A imprensa escrita se encarregou de mostrar como os políticos regionais superaram as oposições partidárias na luta pela emancipação. Procurou destacar que, se a Igreja Católica não se envolveu diretamente nesta campanha, pelo menos não se opôs ao processo. Ocultou os conflitos de classe e as relações de poder no Triângulo. A imprensa triangulina não apenas referendou a luta emancipacionista, mas atuou intensamente como “formadora de opinião”. De acordo com Siqueira (1995), a veiculação de artigos fornece a credibilidade do assunto ao leitor, ao passo que a publicação de opiniões mexe com o emocional, com o fato de ter nascido em determinado espaço do planeta, enfim, confere uma identidade que não é lógica, racional ou coerente, mas cujo poder e sedução podem levar uma pessoa a morrer lutando por esta fidelidade abstrata. Utilizando-se da imprensa enquanto veículo privilegiado para a defesa de suas teses, triangulinos e mineiros se apropriaram, quase inconscientemente, do simbolismo presente no espaço através de características diferenciadas ou através de sua representação — os mapas. Ao apresentar os diferentes mapas territoriais, os triangulinos do espaço simbólico do Triângulo, e os mineiros do espaço simbólico de Minas, transformaram esse espaço em um objeto que é também sujeito. Sujeito que possui as emanações dos sentimentos humanos. Nenhum dos jornais consultados na região colocou-se contra a emancipação. Primeiro porque seus donos estão ligados aos setores que encabeçaram o movimento. Segundo, porque seus leitores também estavam ligados ao movimento. Portanto, para sobreviver, eles teriam que se posicionar a favor, ou, no máximo, de modo “neutro”. 7. A CET — Comissão para Emancipação do Triângulo — congregava os emancipacionistas e era responsável pela articulação da campanha na região. 130 • LUTAS SOCIAIS 4 A proposta apresentada à Assembléia Nacional Constituinte foi parcialmente derrotada. Parcialmente porque conseguiu-se incluir no texto constitucional um dispositivo que prevê a possibilidade de redivisão territorial e, ainda, devido ao fato de a proposta ter ido para a Comissão de Estudos Territoriais e estar lá, aguardando levantamentos sobre a viabilidade do “novo” Estado. O discurso emancipacionista, veiculado pela imprensa, mais que se apropriar de “mitos” tentou mostrar a ausência deles no Triângulo. Utilizando a ausência de Minas e da mineiridade na região (“montanhas”, Inconfidentes, mineiração, ciclo do ouro), eles procuraram criar uma identidade própria, assentada sobre os “chapadões, a agropecuária, a mesopotâmia, o gosto pelo moderno e pelo trabalho”. Não poucas vezes o discurso na imprensa se iniciava com uma negativa: “não somos mineiros”. E, através de uma nova identificação, procurava levar a uma maior participação popular — dentro dos limites estritamente estabelecidos pelos dirigentes da campanha — para, através dessa pressão, consolidar a criação do “novo” Estado. Dois fatos se somaram contra o êxito da triangulinidade: a) as forças progressistas que não se engajaram ao separatismo e votaram contra; e b) a reação mineira, pautada sobre a ideologia da mineiridade. Os emancipacionistas se aproveitaram de um determinado momento político nacional — a realização da Assembléia Nacional Constituinte — para tentar viabilizar a criação de seu Estado. Por isso, jogaram tudo na Constituinte. Patrocinaram viagens de parlamentares ao Triângulo, levaram ônibus cheios de emancipacionistas para acompanharem as votações no Congresso. Tentaram se articular a outras campanhas emancipacionistas — Tocantins -, porém, sem êxito. A força da “mineiridade”, a importância numérica da bancada mineira no congresso e sua articulação, sob a liderança discreta do então governador Newton Cardoso derrotaram, momentaneamente, a campanha emancipacionista. Vejamos alguns argumentos da articulação mineira que levaram à “derrota” emancipacionista. Um primeiro argumento é o da mutilação do território mineiro e suas conseqüências para a Federação. Caso o território mineiro fosse “mutilado”, este fato abriria um precedente para a “mutilação do território nacional”. Tal como os emancipacionistas do Triângulo, os mineiros conferiram ao território de Minas Gerais características e emoções humanas. Minas, a “mãe”, — ou o “pai” se preferirem — “chora” a perda do Triângulo — “filho pródigo, que cresceu e agora quer se separar dos pais”. Uma outra articulação realizada pela “sociedade mineira” acusa o movimento triangulino de oportunista. Acusavam os emancipacionistas de se aproveitarem da riqueza regional para exigirem a separação. E ainda, os acusavam de “egoístas” por não quererem dividir esta riqueza com o resto do Estado, em especial com as áreas mais pobres. Procuraram destacar os custos para a implantação da máquina administrativa, um empecilho para a concretização do Estado do Triângulo. ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 131 Apresentaram aos brasileiros, uma campanha triangulina “despreocupada com os grandes problemas que estavam, naquele momento, afligindo todos os brasileiros, como a inflação”. E afirmavam que, se o Triângulo envia recursos a Minas, esta, com seu poder de negociação federal, potencializa os projetos e investimentos no Triângulo. O movimento contra a emancipação triangulina, embora menos organizado do ponto de vista da hierarquia, possuía lideranças importantes — o próprio governador do Estado. Foi capaz de articular grandes intelectuais mineiros a favor da manutenção da integridade territorial de Minas. Basta dizer que uma das “frases de efeito” mais utilizadas pela imprensa mineira para defender esta integridade é de autoria de Guimarães Rosa. Já os emancipacionistas do Triângulo não possuíam a mesma articulação. Apenas Mário Palmério, outro escritor conhecido, possuía um certo vínculo histórico com a questão8 . A campanha contra a emancipação do Triângulo envolveu, em Minas Gerais, intelectuais de renome, professores universitários e artistas que expressaram, via imprensa, seu repúdio ao processo. É notória a propaganda em que aparece Grande Otelo, um triangulino, defendendo a integridade territorial de Minas. Em todos os argumentos, há a preocupação em reforçar a ideologia da mineiridade que segundo Dulci (1988), é capaz de dar coesão às elites mineiras. Os anti-separatistas se apoiaram na mineiridade porque esta se constrói, reconstrói e se personifica na diversidade de realidades fisiográficas, de povoamento, culturais e sócio-econômicas do Estado. A mineiridade anula o poder das diversidades ao incorporá-las como seu maior atributo. Afinal, como escreveu Guimarães Rosa, Minas é muitas e, se é muitas, comporta e incorpora suas diferenças intra-regionais. Os mineiros se utilizaram do argumento de “interesses externos em enfraquecer Minas”. Segundo eles, outros Estados teriam esse interesse porque, “além de incomodar os grandes, Minas ofusca a expressão política dos pequenos”. Tentavam, deste modo, provocar a união dos mineiros contra um inimigo externo. Ideologia bastante eficaz pois a “reação natural dos indivíduos”, em caso de ameaça à “pátria”, comportaria inclusive a doação da vida por sua integridade territorial. A presença de um inimigo externo contribuiria para o aprofundamento e resgate da mineiridade, ao mesmo tempo que uniria os mineiros de todas as partes do Estado na defesa da integridade territorial da sua “comunidade imaginada”. Os mineiros recorreram ainda ao argumento de que “Minas é o fiel da balança” da Federação brasileira, mais uma vez reforçando as inter-relações entre “a nacionalidade” e a mineiridade. A campanha anti-separatista envolveu diversos segmentos da “sociedade mineira”,9 notadamente aqueles setores ligados ao capital. Foi também um “movimento por cima”, assentado sobre entidades de classe representativas do empresariado, dos intelectuais, de jornalistas e da “classe política”. No entanto, diferente da movimentação triangulina, aqui o anti- 8. Palmério foi um dos articuladores da campanha pela emancipação na década de 50 e seu irmão Félix Palmério escreveu um texto em que demonstra os limites territoriais do Estado triangulino publicado pela revista Convergência, em 1973. 9. Colocamos “sociedade mineira” entre aspas porque, embora no discurso a abordagem envolva todos os segmentos que se reconhecem mineiros, quem toma a frente do processo são as elites estaduais, representadas pelas entidades de classe de Belo Horizonte. 132 • LUTAS SOCIAIS 4 separatismo possuía uma característica suprapartidária, envolvendo a esquerda e a direita no debate. Os “mentores” da campanha falaram sempre em nome da “sociedade mineira”, embora a efetiva participação popular tivesse sido pouco expressiva. Houve intensa participação do governador Newton Cardoso, embora este se mantivesse estrategicamente nos bastidores. Ele financiou diversos eventos para convencer os constituintes de manterem Minas indivisa. Do mesmo modo que os emancipacionistas do Triângulo se organizaram em torno da CET, os anti-separatistas mineiros se aglutinaram em torno do Movimento Cívico pela Unidade de Minas (MCPUM). E a grande liderança não se personificou em indivíduos, mas na Associação Comercial de Minas (ACMinas). As lojas maçônicas se envolveram na campanha anti-separatista, lançando manifestos de repúdio à separação nos jornais mineiros. A Igreja Católica também se manifestou contra a emancipação, assim como as Igrejas Protestantes. Enfim, a campanha anti-separatista contou com o apoio de amplos segmentos da “sociedade civil”. Um aspecto que se destacou nos artigos consultados é a insistência com que eles se referem ao Triângulo Mineiro, tentando reforçar, no imaginário de seus leitores, a idéia da unicidade entre Minas e a região. No plano do discurso, os mineiros se utilizarão dos mesmos argumentos que os triangulinos. A apropriação do discurso da mineiridade reforça a idéia da importância de Minas enquanto “equilíbrio da federação brasileira”, pois o “tipo mineiro” encarna como nenhum outro, o “espírito da nacionalidade brasileira”. E, mais do que isso, o “político mineiro” sabe garantir a ordem e o progresso na medida em que, por “seu espírito de conciliação”, foi e é o único capaz de ajudar o país a superar as graves crises por que passou ou que venha ainda a passar. Observamos que a argumentação mineira contrapõe-se aos argumentos triangulinos e vice-versa. Se os emancipacionistas embasaram seus argumentos econômicos a partir de um levantamento realizado pela Universidade Federal de Uberlândia, os anti-separatistas encomendaram estudos aos órgãos de planejamento do Estado. Se os triangulinos reclamavam de poucas obras, o governo mostrou com números a inverdade deste argumento. Se historicamente os triangulinos alegavam não pertencer a Minas, os mineiros se referiam à região como Triângulo Mineiro, reforçando, ideologicamente, essa noção de pertencimento. Se os triangulinos se autoproclamavam ricos, os mineiros questionavam por que eles não queriam repartir essa riqueza — adquirida com sacrifícios de todo o Estado. E se os triangulinos tentaram criar a triangulinidade, os mineiros responderam com a re-elaboração e a retomada dos argumentos da mineiridade. As razões contrárias à emancipação do Triângulo e Alto Paranaíba foram, pois, de dois tipos: de ordem econômico-política e de ordem históricocultural. As razões sócio-econômicas centraram-se nos investimentos já realizados na região pelos governos estadual e federal. Portanto, caso a ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 133 emancipação se concretizasse, Minas perderia força econômica e fôlego político, com a redução de sua bancada no Congresso. As razões de ordem histórico-cultural basearam-se no argumento da mineiridade, na indivisibilidade de um território que é mais do que um pedaço de terra, é uma releitura e uma apropriação simbólica deste. É histórico, é emoção, é cultura — a mineiridade. Desse modo, um território qualquer poderia até ser dividido. Mas, uma história e uma cultura, não. O território mineiro adquire unidade a partir de sua diversidade, que transforma-se em atributo da mineiridade. Os mineiros, ao incorporarem ao seu discurso contra a emancipação a frase de Guimarães Rosa, Minas é muitas, anularam o poder explosivo das diversidades físicas, sociais, históricas, culturais e econômicas presentes em seu território. E tal diversidade tornou-se ela mesma, parte da mineiridade. São considerados atributos psico-sociológicos dos mineiros: “seu senso de equilíbrio, o bom senso, o gosto pela conservação e a ordem”. De acordo com Dulci, “Em Minas Gerais construiu-se um tipo de identidade regional fortemente marcada por símbolos políticos” (Dulci, 1988:1). É justamente este simbolismo político de Minas Gerais que marcou a campanha anti-separatista, pois seus artífices usaram os nomes e personalidades de Tiradentes, Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, entre outros, para defender a integridade territorial do Estado. Ainda de acordo com Dulci, a mineiridade teria três funções ideológicas: a) “Servir como ideologia da classe dominante”, no sentido de organizá-la; b) servir como legitimador das relações entre as elites, a partir do compartilhar dos “valores e símbolos regionais”; e c) “fortalecer os interesses de Minas Gerais no contexto da Federação, pois, quando usada politicamente, homogeneiza, uniformiza a personalidade dos mineiros (...) projetando no cenário nacional um conjunto homogêneo” (Dulci, 1988: 17-8). Deste modo, a campanha pela emancipação do Triângulo e Alto Paranaíba permitiu a re-elaboração da mineiridade, sua atualização política e uma reorganização dos atores envolvidos no processo anti-separatista. O argumento triangulino, que a região faz a ligação norte-sul, lesteoeste no Brasil, é reescrito pelos mineiros: agora, é Minas, “estado mediterrâneo”, que se encarrega de ligar norte-sul e leste-oeste. A campanha mineira não possuía a mesma organização burocrática e hierárquica da campanha triangulina; no entanto, possuía uma maior organização política, apoio de diversos intelectuais e artistas de prestígio e uma melhor campanha de marketing institucional. No plano econômico, os mineiros afirmavam que, se Minas perderia com a emancipação, o Triângulo e o Alto Paranaíba perderiam ainda mais: caso ocorresse a emancipação, esta área, no contexto nacional, representaria apenas o 14o PIB — Produto Interno Bruto — e o 15o Estado em arrecadação de ICMS — Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Como no Triângulo, a imprensa escrita mineira participou ativamente da campanha pela integridade territorial de Minas. Ao veicular o discurso 134 • LUTAS SOCIAIS 4 oficial, ao apontar os problemas para Minas e para o Triângulo com a emancipação, o referendou. Ao apostar numa identidade comum a todos os mineiros e ao destacá-la em suas páginas, a imprensa mineira reacendeu o debate sobre a mineiridade e reelaborou o orgulho de “ser mineiro”. Ao apresentar Minas como um território antropomorfizado, conferiu-lhe identidade e identificação com as emoções humanas, angariando simpatias não apenas na região central, mas também em outras subregiões de Minas. A imprensa foi, portanto, um ator no processo político que estudamos. E, talvez, um ator consciente de seu poder de convencimento e articulação. Os embates entre triangulinos e mineiros ocorreram nos planos institucional, político e ideológico. Sua articulação foi semelhante, embora os triangulinos não tenham logrado êxito em seu intento claro — a emancipação regional. Ao longo do processo, o território foi (re)apropriado ideologicamente, ganhando sentimentos, antropomorfizando-se. Tanto triangulinos quanto mineiros tentaram reafirmar sua identidade com base no território, nos pressupostos de “soberania” e na “vontade popular”, historicamente atributos do Estado Territorial Nacional. Acreditamos que o movimento serviu aos mineiros na medida em que significou um resgate de Minas Gerais no contexto da Federação e que demonstrou a necessidade de homogeneização interna, tanto no plano econômico quanto cultural. Demonstrou, para estes, a necessidade de um projeto político mais amplo e integrador. Serviu também para o resgate e a (re)elaboração da mineiridade, permitindo uma articulação das elites regionais em torno da integridade territorial do Estado. E a mineiridade conseguiu uma vitória quanto ao que explicitava como fundamental: manteve Minas coesa. Para os triangulinos, embora não tenham logrado êxito naquilo que colocaram como objetivo explícito — a emancipação — conseguiram chamar atenção para suas reivindicações econômicas: o término da construção da usina de Nova Ponte, a aprovação da duplicação da rodovia MG-050 e galgaram mais cargos na burocracia estadual e regional. Algumas lideranças do movimento ganharam projeção política dentro e fora de Minas Gerais; enfim, ambos tiveram mais ganhos que perdas com o processo. De certo modo, estabeleceu-se, mais uma vez, uma relação simbiótica que colocou em evidência o especialíssimo regionalismo mineiro no cenário nacional. Ao afirmar a posição de Minas neste contexto, não deixou de contribuir para aumentar a auto-estima dos mineiros, quer fossem do “Triângulo” ou do “Jequitinhonha”. BIBLIOGRAFIA ANDERSON, B. (1989). Nação e consciência nacional. São Paulo, Ática. ALMEIDA, L. F. R. de. (1995). Ideologia nacional e nacionalismo. São Paulo, Educ. ROGATA SOARES DEL GAUDIO LONGHI • 135

Ao Senhor:

Marco Landim.

===A revolução social===--Kiko Pardini 20h14min de 28 de Dezembro de 2012 (UTC)


A revolução social consiste na quebra drástica, rápida e efetiva do Estado e de todas as estruturas – levadas aqui enquanto entes

materiais e não-materiais – que o regiam ou a ele sustentavam, por meio da ação revolucionária. Este princípio é primordial na

diferenciação da vertente de pensamentos libertária em relação a qualquer outra corrente ideária. É a diferença básica entre o

Socialismo Libertário e o Socialismo Autoritário.


Sob a ótica do Marxismo, por exemplo, seria necessária a instrumentalização do Estado para a conquista planejada, detalhada e

gradativa da Revolução, sendo instituída a Ditadura do Proletariado para o controle operário dos meios de produção até a eclosão do

Comunismo. Já, sob o ideário anarquista, a Revolução deve ser imediata, para não permitir que os elementos revolucionários possam

ser corrompidos pela realidade estatal. De acordo com os libertários, a Ditadura do Proletariado nada mais é do que uma ditadura

"de fato", exercendo a mesma coerção, a mesma opressão e a mesma violência contra a sociedade. Especialmente por isso, para eles, a

Revolução Social deve ascender o mais rápido possível à Sociedade Anarquista, ao Comunismo puro, para, também, através dos

princípios da Defesa da Revolução, não permitir a ressurreição do Estado.


Por fim, por intermédio do processo de destruição completa do Estado, sobre todas as suas formas, torna-se plenamente tangível a

Liberdade, podendo, o/a sujeito/a, renovar de forma efetiva os seus princípios e preceitos humanistas.


MinasGerais Meso TrianguloMineiroAltoParaiba.svg

Território do Triângulo em Minas Gerais


Bandeira do Triangulo.jpg

Bandeira do Triângulo

Região Sudeste

Vizinhos São Paulo (S), Minas Gerais (L), Goiás (N), Mato Grosso do Sul (O)

Municípios 66

Capital Uberlândia

Área 90 545 km²

População 2 176 060 hab. (IBGE 2009)

Renda Per Capita R$ 17.690,00 (IBGE 2007)


O estado do Triângulo, com 66 municípios, é uma proposta para uma nova unidade federativa do Brasil. Seria fruto do desmembramento

da parte oeste de Minas Gerais e foi batizado com o nome da mesorregião do Triângulo Mineiro. Se criado, o novo estado terá uma

áreade 90 545 km². Em seu território, morariam cerca de 2 176 060 habitantes, em torno de 11% da população do atual estado.A

capital do novo estado seria a cidade de Uberlândia, que possui atualmente 634.345 habitantes (IBGE/2009).[1] Também já contaria

com três universidades federais, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com sede na cidade de Uberlândia, a Universidade

Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), com sede na cidade de Uberaba, e um campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na cidade

de Rio Paranaíba, todas já estabelecidas na região. A região proposta seria considerada como um dos melhores índices sociais do

país. Em dados de 2007, o Triângulo seria um dos estados mais ricos do país, em proporção, com um PIB de mais deR$
37.011.590.000,00, que corresponde a aproximadamente 17% do PIB de Minas Gerais.



Senhor Marco Landim,

A distancia desta região até a nossa hoje capital do Estado Belo Horizonte é um entrave principalmente para militantes que tem que

estar aí para reclamar de suas verdades e muitas das vezes têm que contar com companheiros que não passa a verdade a contento nas

repartições afins.

Vejo como positiva esta empreitada não apenas por ter convicções e por isso ter assinado por duas vezes o pedido de emancipação do

Triangulo Mineiro sendo uma das vezes Assinado por mim Na Rua Barão de Jundiaí onde nasci, mas também por ter a certeza de sua

viabilidade tanto que acima este postado uma referencia criada pela Wikipédia uma enciclopédia livre, e politicamente o Triângulo

ter representante de vários partidos na administração publica como Deputados e mais contar hoje com Uberlândia e seu Prefeito

eleito Gilmar Machado PT.
--Kiko Pardini 20h14min de 28 de Dezembro de 2012 (UTC)



SENHORINHA=


Anarquia hippies com sua internet

Naquela intenção humana de transcender

Animam o presente pela eternidade renovar

Sem hipocrisia a contra cultura, o conviver o modelar


E ostentando Links o tempo devolver

Lógica intensa, existência, tudo a resolver

Mas o impacto psicodélico das anarquias só hippies

A recursos históricos para o homem (a) compreender


Mas o universo de sabedoria social disponível a obter

O virtual amigo (a) acanhado nas entrelinhas conceder

Uma paixão pela vida entre chat e e-mail


Rumo no entender o dividir o compartilhar

Amor, paz que hippies prometeram utópicos

Vejo tudo neste sonho bom de mim pra você.


Kiko Pardini
--Kiko Pardini 21h18min de 23 de Dezembro de 2012 (UTC)

Um Legado


Quero deixar um legado

Uma alma viva e intrigada

De tantas vidas por ela amada

Que a paz torne -a amarga


O silêncio da eternidade

Por esta alma sera esmiuçada

Jamais querendo a estática

Cheia de vigor a tempo do alvorecer


Esta companhia no sorriso

Que juntos daremos na felicidade

Pela conquista impar desta liberdade


Neste para sempre universo

A presença unica da verdade

De quem cria com o clima desta pouca idade.
ligação externa ligação externa Kiko Pardini --177.106.224.139 19h13min de 26 de Outubro de 2012 (UTC)

O som


Que as luzes das sombras passadas me cheguem

De um espírito cansado e cheio de alegrias

Que dance em reflexos dados minha imaginação

Ao som poético das antigas composições.


Quero desta arte a fusão do tempo

Recordar acordes reviver refrão

Enxergar na alma as cores da canção

Da refrescante sombra do passado as ilusões.


Me permitir no espaço da nota sorrir

Das lembranças que antevem a satisfação

De viver a entranha da paixão


Em uma só alucinação a façanha

De no presente ter a lucidez tamanha

Em compor versos de coisas de ontem pra amanhã.
Kiko Pardini.

--Kiko Pardini 04h23min de 9 de Outubro de 2012 (UTC)



Computador.


Sabe o que é o virtual?

Imagina conhecer de fato,

Apaixonar pelas idéias,

E sem se conhecer de Direito.


Sabe o que é o computador?

Trazer o magnífico para a realidade,

Dês da projeção das galáxias.

A mesma saudades refletida no tempo.


É uma maquina cheia de projeção,

Que faz do célebre o anárquico compositor.

De um futuro cheio de passado.


Um brinquedo fantástico antes sem referência,

Conquistando todas as veredas da vida,

Aonde chegou aos render à internet como amante.

Kiko Pardini.
--Kiko Pardini 04h29min de 13 de Maio de 2012 (UTC)




Por Francisco Carlos Pardini em DOCUMENTO DITADURA •

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Senhores: Não sei ser este o propósito: Ano 70 iniciei como Boy, para um escritório de Asseçoria Paulista em Jundiaí. Estudava em uma boa escola particular, porem meu desapego ao sistema levou-me a desistência dos estudos e com isso a repetição da série. Iniciei então em escola Estadual onde percebi que o BULLINGY surgiu vindo de uma professora de geografia e seu então noivo professor de educação física. Como não entendia sua postura continuei na escola e fui presidente da sala votado pelos alunos na Escola Estadual Napoleão Maia, na rua São Francisco de Sales na vila Rami . Como primeiro ato institui um jornal em 1973 ultimo ano do ex Presidente Ernesto Garrastazu Médice . Professor comunista visitava a escola e iniciaram-me com informação, minha primeira militância contra o sistema,pois quis eu escrever matéria sobre a conduta dos professores e sobre o que estava acontecendo em Cuba. “Coisa de adolescentes” estive atrás de mimeografo e todo restante do material. Porem expulsou-me com conotações de mau aluno e outros motivos que desvirtuaram minha militância pondo-me como um aluno problema. Nesta ocasião o diretor da escola professor Brasil Campos Junior esteve em casa e narrou minha sentença para meus pais na minha frente, de 5 anos de punição em escola publicas sem o direito de entrar na escola nem para pegar a carta de expulsão . Com muita choradeira conseguiu um amigo dele professor Guerra de uma outra escola que me aceitasse porem sabia estar marcado pelo currículo com aquela mancha e nunca mais firmei em escola nenhuma. Ainda em 1974 criaram um clube de ex aluno e me chamaram para ser relações exteriores, isso quando em reunião em uma sala de aula cheia de ex alunos conto certamente 40 alunos , época que meu pai sub-empreiteiro de obras construía para o prefeito Pedro Favaro mas em regime particular sem envolvimento com a prefeitura , que me levou n meu discurso propor aos alunos um pedido ao prefeito de um lugar sede , e este foi o meu ultimo discurso enquanto relação estrangeira, pois vieram alguns senhores e conversou com a direção do clube sem minha participação e propuseram que o clube continuaria sendo sediado na escola, mas teriam que expulsar-me dele coisa que acabou com o clube pois entre as meninas e meninos todos unânimes preferiram que terminariam com o clube caso não aceitassem –me e o clube acabou naquele dia. Em reunião 1974 consegui um emprego em São Paulo Capital, para vender pão sovado bolachas e coisas do gênero de uma padaria de São José do Rio Preto com deposito criado por um primo na lapa na rua Nossa Senhora da Lapa, porem quando em quando uns “senhores” mesmo eu com passagem compra me tiravam da plataforma de embarque devolvia meu dinheiro e não deixava-me embarcar com discursos de ser eu subversivo e anarquista e não sei mais lá o que, mesmo eu garantindo que apenas tinha que ir trabalhar ,não adiantava tinha que voltar para casa. Quando depois de muito sofrimento em 1984 em uma determinada noite eu sem dinheiro quis tomar umas cervejas e sair com uma garota de programa. NO centro de Jundiaí na praça da igreja da matriz , em um bar quis trocar alguns dólares que ganhara de um amigo que viajara pelo Paraguai e Uruguai anos a traz. Não conseguindo êxito no bar procurei o dono do cinema Marabá para trocar a moeda, também sem êxito voltei para o bar.Foi quando após alguns minutos um policial que ostentava nada menos que uns 8 galões em cada braço educadamente pede que eu me levante e saia do bar.Quando olho da porta em direção a igreja vejo uns 40 soldados do exercito andando dispersos aparentemente mas todos focados no bar onde estava, ainda na soleira na porta do bar olho a esquerda e um Jipe com dois soldados em pé, um segurando o cabo de uma metralhadora ponto 50 enquanto o outro segurava com uma das mãos a fita de munição. Quis contestar com o soldado que disse _ Agora atravesse a rua vamos. Com uma ordem expressa e tive medo pois quando da causada antes de ganhar a rua via o cano da metralhadora mirada no meu peito. A minha direita encostado ao meio fio a uns 30 metros um camburão do exercito, uma ambulância e um rabecão e mais na frente quase na esquina pude ver enquanto atravessava a rua um jipe . Quando adentrei a praça próximo de onde havia um ponto de taxi que alias só percebi os taxis depois que os 15 dos restantes dos soldados que em circulo me ródio pude ver alguns taxi parando ali. Me revistaram pegaram cerca de 4 dólares Canadense e 3 dólares Americanos e picaram como fosse ratos roendo para fazer ninhada. Como havia um soldado mais afoito, que me encostava na minha face vez por outra o cabo do fuzil e creio temendo o comandante que a coisa ficasse pior pela ilegitimidade da ação , em frente a tropa ele narra que aquela ação teria sido ou construída por denúncia contra minha pessoa ,pois eles pela denuncia “ouviram”imaginaram estar tratando com um perito em bombas, porem vendo minha inocência e temendo que o soldado afoito iniciasse um massacre em praça publica abortaram a operação.--Kiko Pardini 05h06min de 5 de Abril de 2012 (UTC)

Francisco Carlos Pardini compartilhou um link.

Desigualdade no sistema educacional brasileiro é herança do período militar — Rede Brasil Atual www.redebrasilatual.com.br Esvaziamento do ensino superior público divide opiniões, mas violência repressiva, falta de oportunidades e despolitização da sociedade surgem como símbolos do modelo deixado pela ditadura militar




===Poder ou Anarquia?===


Imposto cobrado?

Imposta a autoridade.

Impossível retorno!

Isso por falta de seriedade!


Gente como a gente.

Castigado, refém da oportunidade.

Criado com valores conquistado,

Por nós obrigados, pela falsa seriedade.


Não temos representantes?

Quem entende a complexidade?

Criado com valores demandado.

E por nós, obrigados pela imposição comandada.


Assim nasce da cólera ingrata a verdade.

Conduzindo nossa infeliz capacidade.

Pelos mares de lagrimas diante das especificidades.

Kiko Pardini.
--Kiko Pardini 18h13min de 1 de Abril de 2012 (UTC)

Francisco Carlos Pardini

<Ouça sem pavor,. Tenho medo de Deus por ser pra mim apenas um alento uma ideia significantemente> <narcótica como já disseram.Fui adventista antes cristão católico ,coisas enconadas dês dos tempos> <do Império. Ai me vi só eu sem o próprio Deus eu e o eu ateu meu cheio de liberdade de Paz sem> <compromisso com uma consciência construída por milênios sabe-se lá por quais motivos de domínio e> <represália em nome deste Deus lutando com a recém ideia de que podemos ser feliz ter vida plena sem> <rótulos divinos e santo. Então um Ateu, mas com ética que respeita qualquer ceita ou religião por> <saber o que é a fé no incomprovado no compartilhar momentos com as comunidades em êxtase no cantar> <lidos e poéticos hinos . Mas em mim venceu o Ateu. Resolvi esta confissão pra ti pois luto por um> <Brasil Laico onde eu possa andar sem Deus e ser ouvido o que aqui é muito difícil pra mim e pra> <muitos que tem ética para saber respeitar as diferenças.> [Kiko Pardini]--189.15.225.38 05h39min de 16 de Março de 2012 (UTC)

Anarco-Poesia


Faço do que e errado!!!

O que é certo pra mim?

“Alimente seu parecer”

Sejas livre nas liberdades afins.


Meados do século XX,

Do inicio do XXl vivendo os dias.

Inventando meus momentos.

Dividindo conhecimento, sonhando.


Erros certos, certos erros.

Sem vírgulas nas exclamações.

Aprender no entender as desilusões.


Nas alegrias sem razões.

O dizer aprendi. Amor!

É errei perdão. Ou não?

Kiko Pardini.--Kiko Pardini 00h51min de 22 de Fevereiro de 2012 (UTC)

Texto a negrito ===Awua-guajá--Kiko Pardini 03h23min de 8 de Janeiro de 2012 (UTC)

Menina de pés no chão. Na mata caminha sem direção. Entre feixes de luz o quintal da irmã. ... Que brilha das aves com o canto das manhãs. ... A brincar os bichos imitar adivinha imitando. Em sorrisos francos o Amazonas amando. E as distância do chão esquadrinhando. Em muitos rios se banhando se refrescando.

E sem boneca, sem chupeta, sem manha. Segue nesta harmonia sadia tamanha. Livres Awua-guajá nesta façanha.

Encontrar ela aos oito anos o ódio. Dos ditos “civilizados”, porem sem código. De morte a ferem e a queima incógnita.

Kiko Pardini.


Liberdade===

 +  
 + </br>Liberdade é a essência de verso,</br>  
 + − </br>É sorrir em lagrimas e aprender,</br>  
 + − </br>Que está vida é sua pelo saber,</br>  
 + − </br>Nada pode conferir maior prazer.</br>  
 + −  
 + − </br>E a razão chega quando do eterno viver,</br>  
 + − </br>Na velocidade do universo, converter,</br>  
 + − </br>Carregada do espaço a perceber,</br>  
 + − </br>Gosto futuro, de este o passado obter.</br>  
 + −  
 + − </br>Pela saudade de uma vã eternidade,</br>  
 + − </br>Hoje em tempo dividido pela vontade,</br>  
 + − </br>Até o lógico estudo da humanidade.</br>  
 + −  
 + − </br>Que poesia reflete esta verdade,</br>  
 + − </br>Agora presente versos na finalidade,</br>  
 + − </br>O compreender na alma esta vaidade.</br>  
 + − 

--Kiko Pardini 17h46min de 12 de Dezembro de 2011 (UTC)

 + Kiko Pardini Kiko Pardini (talk) 17:03, 12 December 2011 (UTC)

Reverência por reverência.


Do Boi-ta-ta e do Saci,

É mito que sei nunca vi.

Deste jovem Tupã cri.

Nossos índios devotos de ti.


Mesclou a Europa aqui,

Do velho mundo já li,

Céu alado eu persegui,

E só reverências eu entendi.


Que da terra nasças,

Povoa mente desfaças,

A crença hoje devassas.


Não, nesta agora haverá divina figura.

Que convença existência sem amargura,

E fé na permanência desta estrutura.
Kiko Pardini

--Kiko Pardini 03h38min de 4 de Junho de 2011 (UTC)

Transcrição

Brasília, 25 mai (EFE).- A presidente Dilma Rousseff determinou nesta quarta-feira a suspensão da elaboração do "kit anti-homofobia", um material sobre a homossexualidade e o combate à homofobia que seria distribuído em escolas públicas e havia gerado protestos de grupos religiosos.

A polêmica sobre esse material cresceu nos últimos dias, sobretudo depois que o Supremo Tribunal Federal decidiu que a união civil entre duas pessoas do mesmo sexo é equivalente à união heterossexual perante a lei. Grupos católicos e evangélicos criticaram a decisão judicial e alertaram sobre projetos que, segundo afirmaram, pretendiam "induzir" os adolescentes que estudam em escolas públicas à homossexualidade.

Na quinta-feira passada o ministro da Educação, Fernando Haddad teve reunião com parlamentares da bancada evangélica e disse que a pasta não fará mudanças no material que compõe os kits de combate a homofobia.

Porém, nessa quarta-feira o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse que o governo entendeu que "seria prudente não editar esse material". Carvalho explicou que Dilma tomou sua decisão após conversar sobre o assunto com parlamentares de diversas religiões que criticaram o projeto. O material estava sendo elaborado por empresas contratadas pelo Ministério da Educação (MEC) e seria distribuído ao final de cursos sobre direitos humanos e minorias que devem ser ministrados para alunos do Ensino Médio de escolas públicas. Segundo o MEC havia antecipado, o material que estava em preparação incluía vídeos que mostravam como o amor surgia entre dois meninos ou entre duas meninas, além de depoimentos de travestis e transexuais sobre suas vidas e relações amorosas. Carvalho disse que, após conversar nesta quarta-feira com os parlamentares que se opõem ao projeto, Dilma decidiu ainda que "daqui para frente todo material que versar sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade". EFE Posição Estou com as decisões da presidente como estou para as crianças que se educadas dignamente não dependeria de administradores de pecado de plantão:como o caso das religiões,os padres, os pais de santos os monges e milagreiros etc. Mas diante de uma administração de um povo que tem um Deus homofônico Teria ela e o ministro que retroceder diante das cavernas dos desesperados santos que sem compreensão Ilumina-se das trevas da ignorância. Kiko Pardini --Kiko Pardini 03h27min de 28 de Maio de 2011 (UTC)


Vigilância

[editar]==== Vigilância==== Fui pescador profissional estudei a água do rio quanto a sua turbides, alcalinidade, oxigenação enfim todas as etapas para poder criar saudavelmente os peixes em cativeiro. Aqui temos a represa Água vermelha NO ANTIGO Rio Grande que margeia os estados de São Paulo e Minas Gerais. As águas estão sendo gerenciadas por uma empresa Estrangeira a SA TIETE, em um dos seus afluentes não o escolhido para a piscicultura e nem outros mais, mas apenas em um seu afluente o qual foi batizado com o nome do município recebe as descargas em natura da região urbana. Já ouvi falar em projeto para tratamento de esgoto por aqui, mas o custo deve ser muito alto alem de envolver sitiantes ribeirinhos para dispor de faixa de terra para construção de tanques de decantação. Em uma reportagem um condomínio próximo a uma represa de São Paulo se obriga á criar o sistema de tratamento e não ficou tão caro e nem tão complexo a coleta, tratamento e decantação até a água poder fluir aceitávelmente no rio, Alem disso muitos prédios com população admirável tem seus sistemas de tratamento. A preocupação de saber de nova tecnologia é muito grande, as nossas necessidades nos obriga a tomarmos uma medida. Ainda mais agora que esta sendo estudadas no senado as implantações das eclusas que viabilizara a navegação entre Bacias Hidrográficas podendo se chegar aos portos marítimos com grandes ganhos para a Nação, mas é preocupante a idéia de ainda não termos uma política de tratamento de esgoto obrigatória no país, que poderia se der com a ANA, Agencia Nacional das Águas, junto com IBAMA, IEF, e outras formas organizadas dos estados no combate a estes desleixos que culturalmente herdamos.--189.41.76.244 (discussão) 22h08min de 25 de maio de 2009 (UTC)

Também nasci.

E vi dos animais a domesticação.

Dá divisão territorial à seleção do grão.

Do feudalismo o fim e de terra democrática comercialização.

Da raça a ONU e a esperança do irmão


Das ciências complexas, composição.

Entre poesias a filosofia e dela a exatidão.

Que nos traz da direção a razão.

Levando o homem ao domínio da situação.


Das pandemias de 1918, 1976, 1980 controle da devassidão.

Como da jurisprudência à jurídica ação.

Assim somos o cerne da evolução.


E=mc² um princípio da preocupação,

Alem de Angra,Chernobyl , agora o Japão,

Também vi que não tenho resposta pra isso não.

Kiko Pardini. Kiko Pardini (discussão) 21h02min de 12 de março de 2011 (UTC)