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Internacional Negra

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A Internacional Negra (no francês Internacionale Noire) também conhecida como Conspiração Anarquista Internacional foi um factóide produzido pelos jornais da segunda metade do século XIX e ratificado pelas autoridades em suas investigações. Segundo os jornais e as autoridades da época um suposto complô internacional anarquista teria como meta assassinar os principais governantes e burgueses do mundo e dessa forma efetivar a Revolução internacional. O alarde gerado pela suposta existência da Internacional Negra foi amplamente utilizado como desculpa por diversos estados nacionais para oprimir, criminalizar, encarcerar e assassinar diversos anarquistas daquele período.

Embasamento[editar]

Essas suposições se baseavam em grande parte na ação espetacularizada de pequenos grupos de anarquistas adeptos do ilegalismo que recorriam desesperadamente a táticas terroristas, assassinatos e, principalmente regicídios a fim de vingar companheiros executados pelo estado e fazer frente (entendido também como caráter de vingança) às terríveis condições em que se encontravam os trabalhadores em um contexto de super-exploração laboral e violência patronal com o aval e a colaboração dos estados nacionais.

Utilização repressiva[editar]

A partir da visibilidade dada pela mídia as ações dos ilegalistas o aparato repressivo estatal encontrava os subterfúgios necessários para reprimir duramente as mobilizações dos grupos anarcossindicalistas que a época eram significativamente maiores.

Diversos intelectuais anarquistas como Emma Goldman, Errico Malatesta, Francisco Ferrer e Victor Serge tornaram-se alvo de investigações que buscavam vinculá-los as ações violentas e à conspiração. A cada nova ação em alguma parte do mundo, eram chamados para depor, ou até mesmo detidos para investigações.

Supostos participantes[editar]

[[Imagem:Gaudi sagrada terrorist.jpg|thumb|right|Escultura de autoria de Antoni Gaudi na fachada da Catedral da Sagrada Família em Barcelona, em que um operário aparece recebendo uma bomba de Orsini das mãos de um demônio.]]

Bombardeadores[editar]

Regicidas[editar]

Expropriadores[editar]

Indiretamente relacionados[editar]

Cronograma de eventos[editar]

1878[editar]

[[Imagem:Cron 10352086 30480.jpg|thumb|300px|Mural em Savóia di Lucania, Itália, mostrando a cena de Giovanni Passannante tentando apunhalar Umberto I]]

1879[editar]

1882[editar]

1883[editar]

  • 28 de Janeiro - Peter Kropotkin é condenado a cinco anos de prisão.
  • 9 de Março - Louise Michel toma a frente em uma demonstração de desempregados, e recebe seis anos de confinamento na solitária, esta é a primeira vez conhecida que é deflagrada a bandeira negra, posteriormente adotada como um dos símbolos do anarquismo.

1884[editar]

1885[editar]

1886[editar]

1887[editar]

1891[editar]

1892[editar]

  • 8 de Novembro - Émile Henry deixa uma bomba na delegacia de polícia da rua des bons enfants, a explosão mata cinco policiais, e uma pessoa de ataque cardíaco.

1893[editar]

1894[editar]

1895[editar]

1896[editar]

[[Imagem:Angiolillo por costatini.jpg|right|thumb|200px|A execução de Angiolillo na concepção de Flavio Costantini.]]

1897[editar]

1898[editar]

1899[editar]

1900[editar]

1901[editar]

1902[editar]

15 de Novembro - o anarquista italiano Gennaro Rubino atenta contra a vida do Rei Leopoldo II da Bélgica em Bruxelas, Leopoldo II sobrevive.

1905[editar]

1906[editar]

1907[editar]

1909[editar]

[[Imagem:Ferrer Tragic Week.jpg|thumb|200px|right|Painel do artista Flavio Costantini representando o fuzilamento de Francisco Ferrer na Semana Trágica de Barcelona.]]

1910[editar]

1911[editar]

1912[editar]

1913[editar]

1914[editar]

Bibliografia[editar]

Ligações externas[editar]

Categoria:Anarquismo Categoria:História do Anarquismo